Fim dos Tempos
Capitulo 22
"Sinais: (Do Grego: semeiom) Prodígio / portento / uma ocorrência incomum / que transcende o curso normal da natureza."
"Maravilhas: (Do latim: mirabilium)
Coisa extraordinária / que causa espanto / Pode ser tida como um perfeito sinônimo de milagre."
Imagine a destruição dominando por todos os
lados. Não a destruição das coisas simplesmente, mas a destruição da mente das
pessoas. Imagine uma pessoa fugindo pela rua, pessoas correndo por todos os
lados, as forças armadas fazendo o seu melhor, mas sem obter sucesso... Essa
pessoa em foco corre até um beco, se esconde atrás de uma caçamba de entulho e,
depois de ver que o barulho das pessoas e das forças armadas vai para longe, ou
seja, depois de ver que as coisas se acalmaram um pouco, começa a fazer suas
anotações em seu caderno. Ele pensava que, talvez, um dia, essas anotações
pudessem valer alguma coisa, pois ele esteve ali no dia mais terrível que ele
já viveu em toda sua vida. Então ele começa a escrever as últimas notícias:
Demônios dominaram a terra nesse momento,
demônios que foram soltos por um alienígena que encontraram no meio do nada. O
fazendeiro que o encontrou disse que ele caiu do céu... Droga! Eu sabia que
esse alien não parecia ser confiável, mas agora é tarde de mais para ficar se
lamentando.Esses demônios estão soltos por toda a parte e...
Alguma coisa explode na rua atrás dele e, por
isso, ele sai correndo beco à dentro. Ele atravessa o beco até sair do outro
lado da quadra onde estava. Aquela rua também estava um caos, como as outras.
Os militares estavam por toda parte e eles atiravam sem tomar muito cuidado com
os civis, pois a coisa estava séria. Os demônios entravam nas pessoas e elas
começavam a delirar, ter visões, ouviam vozes, perdiam a noção de espaço,
pensavam que estavam em outros lugares, entre outras coisas mais tenebrosas.
Alguns demônios mais violentos dominavam o corpo das pessoas e faziam com que
elas corressem enlouquecidas pela rua e se jogava na frente de carros, de tiros
e tentava matar suas vítimas. Mas, como a morte resolveu “tirar umas férias”, eles saiam do corpo das vítimas e iam para
outra pessoa. Enquanto isso, a pessoa ficava agonizando por causada dor que
estava sentindo, sem morrer. Era uma coisa muito terrível.
Outras pessoas, vendo aquele sofrimento, aquela
violência, aqueles demônios, o sangue... Ficavam loucas e tentavam se suicidar,
pulando dos prédios. Depois de dois meses direto com esses demônios fazendo
esse tipo de coisa pela rua, por onde quer que você fosse era possível ver
centenas de pessoas pulando dos prédios. Estava quase igual àquele filme
chamado “Guerra Mundial Z”: uma cachoeira
de pessoas tentando se suicidar, mas a morte estava impedida de levá-los.
Por outro lado, enquanto tudo isso acontecia, Heylel
era levado para um lugar seguro, pois ele tinha dito aos presidentes que
aqueles demônios eram, na verdade, o exército de alienígenas enviados pelo rei
do lugar de onde ele veio. Ele disse que eles queriam pegá-lo, pois ele era o
único que era contra a tirania do rei. Um dos presidentes até perguntou:
Por que você
não disse que eles poderiam mandar tropas para te prender?
Heylel:
Porque eu
tive medo que vocês me entregassem sem que antes ouvissem meu lado da história.
O homem em particular, que estava ali, disse:
Ótimo. Agora
que está tudo esclarecido, saia da nossa frente! Venha senhor... Preparamos um
caminhão para o senhor com um comunicador interno, para que o senhor não perca
o contato conosco.
Ali era um daqueles tribunais secretos,aonde só
os presidentes vão para discutirem os assuntos mais... Secretos.
Então, depois de saírem dali,
eles continuaram para acharem um lugar seguro. Eles colocaram Heylel dentro da
parte traseira de um caminhão especial das forças armadas do homem em
particular. Lá dentro tinha toda uma central de operações. O homem que se dizia
profeta ia à frente do caminhão falando para que todos adorassem ao homem em
particular e aceitassem sua marca, pois ele era o único que poderia salvá-los
daquela dor insuportável. As pessoas vinham aos montes para fazer com que sua
dor parasse. O homem que se diz profeta as curava e seguia seu caminho, mas
depois que ele se afastava, as feridas das pessoas se abriam novamente e o
sangramento voltava. Então as pessoas iam atrás do caminhão pedindo para serem
curadas. Quando eles estavam passando por uma rua, inclusive, dois demônios
estavam “curtindo” sua destruição.
Eles competiam entre si:
Quantas
pessoas você já pegou?
E o outro respondia:
52 até
agora, e você?
O outro:
- Haha! Já
consegui 60! Você é um bosta! Não consegue me acompanhar!
- É o que
veremos!
(Eles são
desprezíveis, não são?) Mas então, quando eles foram para possuírem outra
pessoa, o primeiro viu o carro onde o homem que se diz profeta estava. Ele
parou e o segundo bateu nas costas dele, pois estava muito rápido. O segundo
pergunta:
Por que você
parou? Está maluco?
O primeiro:
Olha lá. É o
general.
O segundo:
O que a
gente faz?
O primeiro:
Como assim?!
Não lembra mais do combinado?! Temos que fingir que somos afetados por ele.
Tudo que ele mandar a gente fazer, temos que fazer.Se não... Você já sabe.
O segundo:
Ah... Sei.
Então vamos.
Então eles vão em direção às pessoas que
estavam próximas do carro do homem que se diz profeta como se eles fossem fazer
alguma coisa terrível com eles. Então o homem que se diz profeta faz sair raios
de suas mãos, quase acertando os demônios. Os demônios fogem fingindo que estão
com medo, pois o raio nem os acertou. As pessoas, ao verem raios saindo das
mãos do homem que se diz profeta, creem no que ele diz e isso ajudou para que elas
fossem condenadas. Enquanto isso, Heylel assistia tudo de uma pequena janela
que tinha na parte da frente do baú do caminhão. Ele vê quando os demônios saem
voando fingindo que estão com medo e comenta consigo mesmo:
Rsrsrsrs...
Aiai... Esses dois sempre foram ótimos atores.
Então, um pouco mais a frente, algo acontecia. Um
grupo de cristãos estava impedindo que os demônios fizessem o que queriam com
as pessoas ali perto. Devia ter uns 5 demônios rodeando aquele lugar, mas os
cristãos ali, não deixavam que eles se aproximassem das pessoas. Eles viram
duas pessoas feridas pelo ferrão dos demônios e resolveram ajudá-las. Para
isso, fizeram uma roda ao redor dos feridos para protegê-los, enquanto outros
dois oravam para que a ferida dos outros se curasse. Quando o caminhão de
Heylel ia se aproximando dali, ele disse pelo rádio:
Pare aí!
Pare aí! Pare! Pare! Mas o que é aquilo?
Os veículos pararam e os presidentes, que
estavam cada um em seu carro, observaram enquanto um dos cristãos que estavam
lá perto da roda que eles formaram deu ordens para que o demônio se afastasse.
E ele obedeceu! Como eles estavam de longe, viram apenas o rapaz apontando o
dedo para o demônio e dizendo algo. Os movimentos de mãos que ele estava
fazendo ajudaram, pois foi bem na hora em que Heylel disse:
Vejam
aquilo. Aquele humano está dando ordens ao soldado. Vejam!
Então o demônio se agachou e ficou imóvel.
Nessa hora todos os presidentes só tiveram uma reação natural:
. E o homem em particular
perguntou:
Mas como?
Você não disse que eles são de onde você veio?
Heylel:
E são. Eu já
sei o que deve estar acontecendo aqui. Aquele homem deve ser um K'eruwb disfarçado. Eles pensaram que eu não perceberia...
Rsrsrs... Boa tentativa.
Um dos presidentes:
E eles podem
fazer isso?
Heylel:
Claro que
podem. Não subestime as habilidades dos K'eruwb.
Homem em particular:
Vamos ver
mais de perto.
Os veículos voltaram a andar lentamente, como
antes, e foram se aproximando.
“(Apocalipse
13:14) E engana,
faz extraviar, aqueles que estão habitando sobre a terra, através dos sinais que lhe foi permitido fazer diante da besta feroz, dizendo àqueles que estão
habitando sobre a terra para fazerem uma imagem à besta feroz que tem o
ferimento da espada e que viveu.”
Continua...
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