12 de novembro de 2014

O Fim dos Tempos - Cap. 23 (Mártires)

Fim dos Tempos
Capitulo 23



Mártir: (Do grego: mártyr) Testemunha. Inicialmente, este substantivo servia para designar a todos os que prestavam tes­temunho das Boas-novas. Com as perse­guições romanas, passou a identificar o que morria por não negar a sua fidelida­de a Cristo.

(Leia o capítulo anterior para entender o que está acontecendo.) Quando eles chegaram perto, os outros demônios que ainda estavam sobrevoando o local saíram voando com medo e depois o homem que se diz profeta disse:
Chefe. Eles estão desmarcados.
Homem em particular:
O que? Pergunte se eles são cristãos.
Heylel:
O que? E vocês acham mesmo que ele vai dizer a verdade?
Homem em particular:
Por incrível que pareça, é isso mesmo. Parece que tem alguma coisa que os impede de mentir. Se ele for um cristão de verdade, vai nos dizer.
Então o homem que se diz profeta grita, perguntando:
Ei! Você! O que vocês estão fazendo?!
Enquanto eles se aproximavam dali, o demônio diz para o rapaz que estava bem à frente dele:
Hehe... Vocês já eram! Eles vão matar vocês, porque vocês não podem mentir.
E os cristãos comentavam entre si:
- (rapaz 1) E você fala como se isso fosse ruim. Pessoal, eles chegaram.
- (rapaz 2) Ih! Já era! Eu disse pra andar mais rápido aí.
- (moça 1) Nos descobriram.
- (moça 2) Ah, gente! Eles ainda não estão totalmente curados! Fala com eles aí!
- (rapaz 3) Ela tem razão! Se for pra morrer agora, então que seja!
E o homem que se diz profeta grita, perguntando:
Respondam! Vocês são cristãos?!
O rapaz 1 respondeu:
Somos!
Os outros diziam também:
- Somos mesmo! E não há nada que você possa fazer!
- Não temos medo de vocês! O destino de vocês já está traçado!
O demônio que estava bem à frente dele disse:
Rá! Idiotas! Assinaram sua sentença de morte!
O rapaz 1 disse para o demônio:
Cala a boca! Não estamos falando com você!
Então, foi como se a boca do demônio fosse fechada a força por algo invisível. Ele ficou murmurando algo enquanto os veículos do homem em particular se aproximavam. O homem que se diz profeta gritou para os militares do homem em particular:
Vocês ouviram! Eles são cristãos! Matem-nos!
Eles, então, foram em direção a eles e o demônio começou a rir, mesmo sem poder abrir a boca. Então o rapaz 1 olhou para trás e viu que as meninas tinham terminado de curar os rapazes que tinham sido feridos pelos demônios de antes. Quando ele viu isso, perguntou para o demônio que estava bem à sua frente:
Escuta... Qual é o seu nome? Eu faço questão de saber. Pode falar!
Então foi como se a boca do demônio fosse solta para que pudesse falar novamente. Ele disse:
O que te importa?! Não vou te dizer!
O rapaz olhou bem para ele e depois disse com o olhar firme:
Responda agora! Eu falo em nome do Senhor Jesus Cristo.
O demônio tentou resistir bastante, a ponto de gritar, mas acabou falando:
Meu nome é Salatiel! Droga!...
Quando o demônio terminou de falar o nome dele, os militares chegaram e atiraram no rapaz. Todos se levantaram e o demônio percebeu que agora ele podia se mexer. Então ele fugiu dali, como se os militares representasse perigo para ele. Os dois rapazes que foram curados pelas moças também se levantaram e tentaram impedir que os militares atirassem nelas, mas elas entraram na frente deles e receberam os tiros. Os outros dois rapazes também foram mortos ali naquela hora e o sangue deles voou na parede do beco. Os dois que foram curados ficaram de pé com o coração a mil por hora até que um dos militares perguntou:
E vocês? Não me digam que agora vocês também são cristãos.
O outro militar:
É... Vocês viram. Querem se juntar a eles?
Os dois se entre olharam e disseram:
- Sim. A partir de agora, nós...
- Também somos cristãos!
O militar:
Tudo bem, então.
E atirou bem na cabeça deles. Eles usavam pequenas metralhadoras, conhecidas como “macaquinhas”. Eram excelentes para alvos próximos. Os dois rapazes caíram mortos junto com os corpos dos outros cristãos e o militar comentou:
Que desperdício... E eles ainda viram que nós só matamos os cristãos.
E o outro disse:
Depois digo que burrice não tem limite, você não acredita.
Depois eles saíram dali e continuaram com seu plano de esconder Heylel em um esconderijo seguro. Então, depois de várias horas de viagem, eles chegaram a um lugar deserto, onde tinham uma base secreta. Um dos presidentes que estava com eles ali no comboio de carros ainda não estava entendendo direito porque era necessário fazer toda aquela “correria” só para esconder um alienígena. Ele pensava consigo mesmo: “E daí que eles estão atrás dele? Deixe que eles mesmos resolvam seus problemas interplanetários!”  Quando eles chegaram lá, esse presidente resolveu perguntar. Quando eles estavam dentro do elevador que ia descendo na diagonal em direção à base secreta, ele disse:
Esperem um pouco... Eu tenho que falar uma coisa. Eu não estou entendendo nada! Porque temos que escondê-lo aqui? Não seria mais fácil entregá-lo e pedir que os outros vão embora?
O Homem em particular, então, olhou bem para esse presidente, pensando: “Mas será que ele vai querer cair fora?” E, por isso, disse:
Qual é a sua, senhor presidente? O senhor está querendo se revoltar contra nós?
Presidente:
Não, eu só quero esclarecer tudo. Isso está muito duvidoso.
Homem em particular:
Duvidoso? O que é duvidoso? O fato de nós querermos proteger o único que pode dar todas as respostas que sempre procuramos? Hã?! Diga-me o que há de duvidoso nisso?! Agora... Se o senhor prefere que eu te jogue lá fora para que o senhor sobreviva por conta própria, é só falar.
Presidente:
Olha o jeito com que o senhor falar com um presidente, senhor! Eu posso não ser tão importante quanto o senhor, mas também tenho...
O homem em particular o interrompeu, dizendo:
Que se dane, se o senhor é presidente, ou até mesmo Deus! O senhor não vê que estamos lidando com algo aqui que vai muito além de tudo o que conhecemos?! Portanto cale-se e submeta-se!
O presidente teve que engolir essa, pois ele estava certo. Talvez essa não fosse a melhor hora para discutir sobre assuntos de autoridade e coisas desse tipo. A sobrevivência do planeta inteiro estava nas mãos daquele alienígena, pois, talvez, ele soubesse como prolongar a vida, ou fazer clones! Afinal de contas, estaremos lidando com uma coisa que nunca lidamos em toda a história da humanidade. Então o homem em particular saiu do elevador, seguido dos presidentes e de Heylel. Ele foi direto para a sala de controle, pois queria anunciar algo. Quando chegou lá, disse que iria anunciar algo em nível global... Todos os televisores, todos os rádios e todo objeto que pudesse receber esse sinal, deveria estar recebendo. Então, do outro lado do mundo, enquanto André ajudava mais pessoas, os televisores começaram a transmitir a mesma coisa. Em Israel, aqueles dois homens que alguns diziam ser Moisés e Elias, também pararam para assistir, pois viram que os televisores iriam transmitir algo. Quando a imagem se ajustou, todos viram que era o homem em particular. André comenta:
Ah... Lá vem ele de novo. O que será dessa vez?
Seus colegas pararam para assistir também e os supostos Moisés e Elias comentaram entre si:
- E a besta feroz dá o seu pronunciamento.
- Será a maior das blasfêmias?
- É o que veremos...








“(1ª Pedro 4:16) Mas, se ele padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus por isso.”



Continua...

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