Fim dos Tempos
Capitulo 56
Guerra: Luta armada entre
nações, por motivos territoriais, econômicos ou ideológicos / Campanha / Luta /
Arte militar.
Nos últimos capítulos de “O Fim dos Tempos”, o
Rei acabara de voltar, como disse que faria. Essa cena foi estonteante, mas não
foi o suficiente para que Heylel se sentisse intimidado. Antes, ele percebeu
que agora teria que ir com tudo para cima d’Aquele montado no cavalo.
Percebendo que Heylel estava se levantando, o homem em particular começou a
incitar o seu exército para que O atacassem. E, assim, começaram a atirar em
direção ao Rei do Universo. O anjo que seguia André estava voando à altura dos
joelhos do Rei, quando viu a fumaça dos mísseis, que vinham em direção a Ele. O
anjo, então, apenas se preparou para atacar, o que fez com que surgisse uma
armadura celestial em si mesmo. Depois realizou um movimento vertical com sua
espada, de baixo para cima, que fez os mísseis explodirem em pleno ar, como num
efeito dominó.
No nível do solo, os soldados demônios estavam
se aproximando dos meninos. André salta de seu cavalo e pula no meio dos
soldados demônios. Os cavaleiros que estavam cavalgando nas partes mais altas
começam a descer para o nível do solo. Ao fazerem esse movimento eles se
pareciam como uma onda gigantesca. Karina prepara seu arco e conta dez soldados
demônios que vinham em sua direção. Ela,
então, atira apenas uma flecha em direção ao do meio. A flecha voa em direção a
ele e, ao acertar sua testa, os outros nove que estavam ao seu lado também caem
para trás com um buraco na cabeça. Suas montarias percebem que eles caíram e
ficam confusas olhando para trás. Karina passa no meio deles, que olham para
frente. Carlos havia pulado de cima do seu cavalo e estava correndo em direção
a essas montarias. Eles ficaram com uma cara de quem diz: “Oh, ou...” E Carlos
passa rapidamente no meio deles com suas espadas nas mãos e faz movimentos ultra velozes. Ao olhar para trás, Karina
percebe que Carlos cortou a cabeça daquelas montarias e diz:
Valeu,
Carlos.
Carlos:
Pode deixar
comigo!
Léo, que vinha por trás deles, vê tudo isso
acontecendo e pensa: “Nossa! Eles ficaram fortes.” Mas então, ele percebe a
sombra dos que estavam descendo ao nível do solo cobrindo-o. Quando ele olha
para cima, vê aquelas centenas de cavaleiros e anjos descendo em meio à guerra.
Ele grita:
Ihuuu!!! Agora a coisa vai ficar feia pro lado de
vocês! Vamos nessa!
E começou cortando um soldado demônio no meio
que estava passando do seu lado esquerdo. Ao mesmo tempo, André também estava
correndo em direção ao monte onde Heylel estava se transformando. Enquanto ele
corria, cortava um da direita, um da esquerda... Defendeu-se de um ataque que
vinha pelas costas. Espadas cruzadas entre ele e um soldado demônio. André diz:
Pelas
costas? Que covardia...
Soldado demônio:
Eu não sou
muito de seguir as regras.
Então sua montaria cuspiu fogo em André. O fogo
foi tão intenso que não se via André no meio da rajada. Quando ele terminou,
porém, André ainda estava lá, de pé. E disse:
É... Estou
percebendo.
Os dois ficaram espantados. André empurrou a
espada do soldado demônio e sorriu para a montaria do soldado demônio enquanto
colocava sua mão sobre a cabeça dela. A montaria olhou para a mão de André em
sua testa, quando ele disse:
Seja
derrotado.
Então, foi como se alguém tivesse acertado com
um martelo de uma tonelada em sua cabeça, fazendo com que ela fosse esmagada,
empurrando-a para baixo. O soldado demônio foi jogado para frente e André, com
um giro, cortou-o no meio em pleno ar. Cada vez que um soldado demônio era
derrotado, ele era mandado diretamente para o inferno. Igualmente suas
montarias. Eles se desfaziam em uma gosma preta e eram como que sugados para
dentro da terra. Em outra parte do vale, você e Tom corriam entre os soldados
humanos e os soldados demônios. Vocês não sabiam bem o que fazer. Tom atirou em
direção a um dos cavaleiros que estavam descendo para o meio da guerra, mas ele
cortou seu míssil e passou ileso no meio da fumaça formada em pleno ar.
Léo colocou seu escudo em sua frente e corria
atropelando todos que estavam na frente, homens e demônios. Karina usava seu
arco para tiros de longo alcance e uma adaga para ataques de curta distância.
Carlos estava picotando todos os soldados demônios que vinha pela frente. Aquele
lugar estava uma verdadeira guerra. Mais de 200 milhões de pessoas, ao lado de
mais de 200 milhões de demônios, lutando contra os cristãos cavaleiros, os
anjos e contra Aquele que estava assentado sobre o cavalo de fogo branco. Enquanto
tudo isso acontecia, o homem em particular já estava voltando para o topo do
monte. Lá em cima, ele chamou o homem que se diz profeta e disse:
Você! Vamos!
Não podemos perder tempo! Me entregue minha armadura.
Ele olhou em direção ao Rei e completou:
Eu vou lutar
também...
E assim foi. Você estava correndo para outro
lugar, pois Tom disse pra você vir com ele, já que ele temia que aquele
cavaleiro viesse atrás dele. Enquanto vocês corriam, atiravam em direção aos
cavaleiros, em direção aos anjos, mas parece que nada os atingia. André também
corria, cortando todos os soldados demônios que tinham pela frente. Vocês
estavam todos muito concentrados com aquilo tudo, atirando e correndo, mas
então... Vocês ficaram frente a frente. Você, Tom e André. André ia para te
cortar, mas parou. Espada levantada. Você também parou, pois pensou que ele
iria te cortar também, mas não o fez. Você não pensou duas vezes, atirou as
últimas balas que havia naquele pente. Todas elas simplesmente atravessaram o
corpo de André. Ele permaneceu na mesma posição.
Olhava diretamente para dentro dos seus olhos.
Você não o conhecia. Tudo que você via era um soldado, aparentemente de outro
planeta, com uma armadura celestial e uma espada gigante que, provavelmente,
queria te matar. Então você foi se afastando, mas tropeçou em Tom e caiu ao
chão. Tom foi para te ajudar e apontou seu rifle na direção de André. Mas,
enquanto vocês estão ali, de frente um para o outro, os exércitos dos soldados
demônios são derrotados pouco a pouco. Um após o outro, eles vão caindo. Karina
estava a todo vapor lutando contra os demônios, quando, de repente, sentiu um
calafrio e ouviu uma voz muito familiar. Ela olha para trás... E vê aquele
temido espírito maligno que a acompanhou sua vida inteira. Ao perceber sua
forma negra e sombria, ela pergunta:
Então é
você...?
Ele usava uma espécie de mascara negra e tinha
asas obscuras. Coberto de penas. Estava de pé e, sorria, ao ver seu brinquedo
favorito. Mesmo sem ter 100% de certeza que era ela mesma, ele resolveu
arriscar e dizer:
Então você
se lembra de mim? De como nós nos divertíamos, ao mostrar para os outros que a
nossa vontade era melhor do que a deles?
Karina:
Eu não sou
mais aquela. Você não tem mais poder sobre mim.
E sorriu. Ele não gostou. Aproximou-se
rapidamente, como num vulto negro, e disse ao pé do ouvido dela:
Você acha
mesmo que pode resistir aos meus encantos?
Ela sorriu novamente. Ele não entendeu e, ao
olhar nos olhos dela, percebeu que ela estava mesmo diferente. Era como se
tivesse mais Alguém com ela, dentro dela e encobrindo-a.
Karina:
Eu já disse
que isso...
Então ela enfiou sua adaga no estômago do
demônio e, enquanto cortava-o lentamente, de baixo para cima, dizia:
Não funciona
mais. Você não tem mais poder sobre mim.
Ela se afastou e viu quando o demônio se desfez
e foi lançado no inferno. Ela comentou:
Da próxima
vez, tente ser mais rápido, ao tentar me atacar. Eu consegui facilmente ver
seus movimentos.
Depois ela se virou para ir embora, mas então
ela olhou de volta para trás e completou:
Ops! Eu esqueci que não haverá próxima vez.
E saiu rindo.
“(Deuteronômio 11:25) Nenhum homem permanecerá de pé diante de vocês. O SENHOR, seu Deus, porá sobre
toda a terra, que pisarem, o temor vocês
e o medo de vocês, como já lhes
disse”.
Continua...