Fim dos Tempos
Capitulo 08
Imagine: Você acabou de ouvir alguém falando uma coisa muito intrigante, mas agora não sabia bem o que pensar. Tudo que ele disse era verdade. Só os cristãos continuaram insistindo com essa besteira de religião, mesmo sabendo que eles morreriam se o fizessem. Mas agora ele tinha levantado uma questão intrigante: Por que eles fizeram isso se sabiam que iriam morrer? Então, tentando mostrar que você já tinha pensado nisso, você diz:
Ora... É porque vocês todos são loucos fanáticos. Todo fanático é capaz de fazer loucuras pelo que acredita.
O rapaz:
Todo fanático?
Você:
É. E também, tem mais! Isso tudo só está acontecendo porque vocês começaram! Se vocês tivessem se submetido a essa lei dele...
Nessa hora, um carro dos militares do governo desse homem em particular passa lentamente pela rua onde vocês estão conversando e vocês disfarçam. Quando ele se afasta mais, você conclui:
Se não fosse por causa de vocês, nós não teríamos que passar fome em casa só porque não temos essa marca!
Ele:
Escuta... Você não está entendendo! Eu estou falando que nós estamos fazendo isso porque teremos uma recompensa que vocês não sabem.
Você:
É...! Como que vocês vão receber a recompensa se vocês vão morrer, ow?!
Mas então vocês percebem que o carro dos militares parou mais a frente e dois militares desceram com armas.Esses militares não são como os que você conhece. Eles usam roupas diferentes, com a camuflagem em tons de preto, cinza e azul. Eles também usam máscaras de gás com lentes de visão noturna. O rapaz diz:
Droga...! Vem comigo. Escuta o que estou te falando! É sua última chance.
Os militares:
Vocês dois aí! O que vocês estão fazendo?
Você olha para o rapaz e fala:
Sem chance de eu ser caçado como um lunático que acredita em tudo que me dizem!
O rapaz então olha para os militares e depois diz olhando em seus olhos:
Droga... Tudo bem. Meu nome é André. Lembre-se dele.
E sai correndo. Os militares dizem:
Ei você! Pare aí! Parado!
Os militares fazem sinal para o carro ir atrás de André e correm atrás dele também. O carro dá uma derrapada e, com um giro de 180°, vai atrás de André. Ele passa em alta velocidade por você e, quando eles viram a esquina, o caixa da mercearia atrás de você diz:
Esses malditos cristãos... Quando é que eles vão desistir? Tudo bem aí cara?
Você:
Tudo sim.
Então você olha o papel que André deixou na sua mão. Era um endereço. Enquanto isso, André fugia novamente dos militares. Quando ele percebeu que o carro dos militares iria alcança-lo, resolveu pular uma cerca ali perto e correu pelo quintal da casa até a porta. Abriu a porta e ficou observando pela parte de vidro da porta. Os militares pararam em frente a casa e vieram em direção à ele. Ele correu pela sala e saiu para o quintal dos fundos. Foi em direção ao barracão dos fundos, subindo umas escadas e, quando ele ia abrir a porta do barracão, olhou para trás e viu que os militares já estavam bem ali atrás dele. Eles iam atirar! Ele entrou e o tiro atingiu a parede atrás dele, derrubando-a e jogando vários pedaços de parede e madeira na direção dele.
Ele fica com aquele zumbido no ouvido, devido a explosão, mas parece estar bem. Ele passa por uma janela e vai parar no corredor que passa por trás de todas as casas naquele quarteirão. Quando ele olha para trás, os militares atiram novamente e derrubam parte da parede por onde ele acabou de passar. Ele corre em direção à rua, abre um portão de ferro e chega à calçada. Ele vai pela direita, subindo a rua. Mas então uma senhora de idade aparece e diz:
Psiu! Ei! Ei você!
André olha e a senhora diz:
Vem cá! Rápido! Entre...!
André entra na casa e uma moça diz:
Aqui! Entre aqui debaixo!
Era um alçapão que elas tinham no meio da sala. Os militares passam pelo portão de ferro também, mas não veem para onde André foi. Veem apenas a senhora na porta de casa. Quando eles vão se aproximando, ela pergunta:
Mas o que está acontecendo aqui? Que barulheira é essa?
O militar:
Senhora! Você viu um rapaz passar por aqui agora?
Ela:
Um rapaz? Não. Não sei de quem vocês estão falando.
O militar faz um sinal para que procurem na casa e a senhora pergunta:
Aonde vocês vão?
O militar:
A senhora, por acaso, é cristã?
Ela:
Não. Não sou. É um cristão que vocês estão procurando?
O militar:
Provavelmente. Ele fugiu por aqui.
A moça que estava do lado de dentro aparece na porta e pergunta:
Vovó... Tudo bem por aqui? O que aconteceu?
A senhora e o militar:
- Não sei, meu bem...
- Tudo bem senhorita? Você pode me dizer se você viu um rapaz passar correndo por aqui?
A moça:
Não. Não vi. Por quê?
O militar:
Ele é um provável cristão. Você é cristã?
A moça:
Não.
Então os outros militares vieram dos fundos e de dentro da casa dizendo:
- Senhor. Não encontramos nada.
- Nenhum sinal dele.
A moça:
Ei!
O militar:
Droga...! Tudo bem. Obrigado pela sua cooperação. Vamos!
Os militares vão embora e André fica ouvindo tudo de dentro daquele lugar parecido com um porão onde aquela moça falou para ele entrar. Tudo ficou calmo e, de repente, a moça abriu a porta do alçapão e disse:
Pronto! Eles já foram. Pode sair.
André saiu de lá de dentro e disse:
Obrigado. Vocês serão muito bem recompensadas por terem me ajudado. Deus vai se lembrar de vocês.
A senhora:
Então você é mesmo um cristão?
André:
Sou. E eu agradeço por terem me ajudado.
A moça:
Que nada. Qualquer um faria a mesma coisa.
André:
Não mesmo. Pelo menos não hoje em dia.
“(Mateus 25:40) E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.”
Continua...