21 de outubro de 2015

O Fim dos Tempos - Cap. 56 (A Última Grande Guerra)

Fim dos Tempos
Capitulo 56



Guerra: Luta armada entre nações, por motivos territoriais, econômicos ou ideológicos / Campanha / Luta / Arte militar.

Nos últimos capítulos de “O Fim dos Tempos”, o Rei acabara de voltar, como disse que faria. Essa cena foi estonteante, mas não foi o suficiente para que Heylel se sentisse intimidado. Antes, ele percebeu que agora teria que ir com tudo para cima d’Aquele montado no cavalo. Percebendo que Heylel estava se levantando, o homem em particular começou a incitar o seu exército para que O atacassem. E, assim, começaram a atirar em direção ao Rei do Universo. O anjo que seguia André estava voando à altura dos joelhos do Rei, quando viu a fumaça dos mísseis, que vinham em direção a Ele. O anjo, então, apenas se preparou para atacar, o que fez com que surgisse uma armadura celestial em si mesmo. Depois realizou um movimento vertical com sua espada, de baixo para cima, que fez os mísseis explodirem em pleno ar, como num efeito dominó.
No nível do solo, os soldados demônios estavam se aproximando dos meninos. André salta de seu cavalo e pula no meio dos soldados demônios. Os cavaleiros que estavam cavalgando nas partes mais altas começam a descer para o nível do solo. Ao fazerem esse movimento eles se pareciam como uma onda gigantesca. Karina prepara seu arco e conta dez soldados demônios que vinham em sua direção.  Ela, então, atira apenas uma flecha em direção ao do meio. A flecha voa em direção a ele e, ao acertar sua testa, os outros nove que estavam ao seu lado também caem para trás com um buraco na cabeça. Suas montarias percebem que eles caíram e ficam confusas olhando para trás. Karina passa no meio deles, que olham para frente. Carlos havia pulado de cima do seu cavalo e estava correndo em direção a essas montarias. Eles ficaram com uma cara de quem diz: “Oh, ou...” E Carlos passa rapidamente no meio deles com suas espadas nas mãos e faz movimentos ultra velozes. Ao olhar para trás, Karina percebe que Carlos cortou a cabeça daquelas montarias e diz:
Valeu, Carlos.
Carlos:
Pode deixar comigo!
Léo, que vinha por trás deles, vê tudo isso acontecendo e pensa: “Nossa! Eles ficaram fortes.” Mas então, ele percebe a sombra dos que estavam descendo ao nível do solo cobrindo-o. Quando ele olha para cima, vê aquelas centenas de cavaleiros e anjos descendo em meio à guerra. Ele grita:
Ihuuu!!! Agora a coisa vai ficar feia pro lado de vocês! Vamos nessa!
E começou cortando um soldado demônio no meio que estava passando do seu lado esquerdo. Ao mesmo tempo, André também estava correndo em direção ao monte onde Heylel estava se transformando. Enquanto ele corria, cortava um da direita, um da esquerda... Defendeu-se de um ataque que vinha pelas costas. Espadas cruzadas entre ele e um soldado demônio. André diz:
Pelas costas? Que covardia...
Soldado demônio:
Eu não sou muito de seguir as regras.
Então sua montaria cuspiu fogo em André. O fogo foi tão intenso que não se via André no meio da rajada. Quando ele terminou, porém, André ainda estava lá, de pé. E disse:
É... Estou percebendo.
Os dois ficaram espantados. André empurrou a espada do soldado demônio e sorriu para a montaria do soldado demônio enquanto colocava sua mão sobre a cabeça dela. A montaria olhou para a mão de André em sua testa, quando ele disse:
Seja derrotado.
Então, foi como se alguém tivesse acertado com um martelo de uma tonelada em sua cabeça, fazendo com que ela fosse esmagada, empurrando-a para baixo. O soldado demônio foi jogado para frente e André, com um giro, cortou-o no meio em pleno ar. Cada vez que um soldado demônio era derrotado, ele era mandado diretamente para o inferno. Igualmente suas montarias. Eles se desfaziam em uma gosma preta e eram como que sugados para dentro da terra. Em outra parte do vale, você e Tom corriam entre os soldados humanos e os soldados demônios. Vocês não sabiam bem o que fazer. Tom atirou em direção a um dos cavaleiros que estavam descendo para o meio da guerra, mas ele cortou seu míssil e passou ileso no meio da fumaça formada em pleno ar.
Léo colocou seu escudo em sua frente e corria atropelando todos que estavam na frente, homens e demônios. Karina usava seu arco para tiros de longo alcance e uma adaga para ataques de curta distância. Carlos estava picotando todos os soldados demônios que vinha pela frente. Aquele lugar estava uma verdadeira guerra. Mais de 200 milhões de pessoas, ao lado de mais de 200 milhões de demônios, lutando contra os cristãos cavaleiros, os anjos e contra Aquele que estava assentado sobre o cavalo de fogo branco. Enquanto tudo isso acontecia, o homem em particular já estava voltando para o topo do monte. Lá em cima, ele chamou o homem que se diz profeta e disse:
Você! Vamos! Não podemos perder tempo! Me entregue minha armadura.
Ele olhou em direção ao Rei e completou:
Eu vou lutar também...
E assim foi. Você estava correndo para outro lugar, pois Tom disse pra você vir com ele, já que ele temia que aquele cavaleiro viesse atrás dele. Enquanto vocês corriam, atiravam em direção aos cavaleiros, em direção aos anjos, mas parece que nada os atingia. André também corria, cortando todos os soldados demônios que tinham pela frente. Vocês estavam todos muito concentrados com aquilo tudo, atirando e correndo, mas então... Vocês ficaram frente a frente. Você, Tom e André. André ia para te cortar, mas parou. Espada levantada. Você também parou, pois pensou que ele iria te cortar também, mas não o fez. Você não pensou duas vezes, atirou as últimas balas que havia naquele pente. Todas elas simplesmente atravessaram o corpo de André. Ele permaneceu na mesma posição.
Olhava diretamente para dentro dos seus olhos. Você não o conhecia. Tudo que você via era um soldado, aparentemente de outro planeta, com uma armadura celestial e uma espada gigante que, provavelmente, queria te matar. Então você foi se afastando, mas tropeçou em Tom e caiu ao chão. Tom foi para te ajudar e apontou seu rifle na direção de André. Mas, enquanto vocês estão ali, de frente um para o outro, os exércitos dos soldados demônios são derrotados pouco a pouco. Um após o outro, eles vão caindo. Karina estava a todo vapor lutando contra os demônios, quando, de repente, sentiu um calafrio e ouviu uma voz muito familiar. Ela olha para trás... E vê aquele temido espírito maligno que a acompanhou sua vida inteira. Ao perceber sua forma negra e sombria, ela pergunta:
Então é você...?
Ele usava uma espécie de mascara negra e tinha asas obscuras. Coberto de penas. Estava de pé e, sorria, ao ver seu brinquedo favorito. Mesmo sem ter 100% de certeza que era ela mesma, ele resolveu arriscar e dizer:
Então você se lembra de mim? De como nós nos divertíamos, ao mostrar para os outros que a nossa vontade era melhor do que a deles?
Karina:
Eu não sou mais aquela. Você não tem mais poder sobre mim.
E sorriu. Ele não gostou. Aproximou-se rapidamente, como num vulto negro, e disse ao pé do ouvido dela:
Você acha mesmo que pode resistir aos meus encantos?
Ela sorriu novamente. Ele não entendeu e, ao olhar nos olhos dela, percebeu que ela estava mesmo diferente. Era como se tivesse mais Alguém com ela, dentro dela e encobrindo-a.
Karina:
Eu já disse que isso...
Então ela enfiou sua adaga no estômago do demônio e, enquanto cortava-o lentamente, de baixo para cima, dizia:
Não funciona mais. Você não tem mais poder sobre mim.
Ela se afastou e viu quando o demônio se desfez e foi lançado no inferno. Ela comentou:
Da próxima vez, tente ser mais rápido, ao tentar me atacar. Eu consegui facilmente ver seus movimentos.
Depois ela se virou para ir embora, mas então ela olhou de volta para trás e completou:
Ops! Eu esqueci que não haverá próxima vez.
E saiu rindo.









(Deuteronômio 11:25) Nenhum homem permanecerá de pé diante de vocês. O SENHOR, seu Deus, porá sobre toda a terra, que pisarem, o temor vocês e o medo de vocês, como já lhes disse”.




Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário