Fim dos Tempos
Capitulo 55
Rebelde:
Que se revolta ou se
insurge contra o governo ou contra a autoridade legitimamente constituída;
insurgente, insurreto / Indisciplinado,
teimoso / Selvagem, bravo, indomesticável, obstinado
/ Difícil de curar ou de debelar (doença) / Árido, escabroso / Pessoa rebelde.
Nos
últimos capítulos de “O Fim dos Tempos” o Rei voltou ao planeta Terra, como
disse que virá. O sétimo anjo derramou o conteúdo de sua taça para anunciar a
chegada do Rei. (Leia a partir do
capítulo 53, para mais detalhes.) Enquanto isso, André cavalgava em alta
velocidade ao lado do Rei. Ele estava muito próximo ao nível do solo, mas as
patas de seu cavalo não tocavam o chão. Dali, ele pode ver a fumaça negra do
poder de Heylel no topo do monte de Megido. Ele já sabia quem era. Por isso,
pensou: “É ele... A antiga serpente. Conhecida como diabo e satanás.” Nessa
hora, Karina chegou cavalgando ao seu lado, dizendo:
André! Olha lá! Será que é quem estou
pensando que é?
André:
Pode ter certeza que é, Karina.
E,
nessa hora, Léo completou:
E você achou mesmo que ele ficaria de fora
dessa?
Carlos:
Pode crer que não meus amigos. É melhor a
gente se preparar, pois agora é pra valer!
Léo:
É... Eu nunca pensei que diria isso, mas: Se
der, eu vou dar umas na cara dele também! Eu gostaria muito de acertar umas
coisas entre nós!
Karina:
E quem não gostaria, Léo? Tenho certeza que
todo mundo que está aqui hoje tem algo para acertar com ele.
Nessa
hora, Léo olhou para o céu, na sua direita, e viu o tanto de pessoas que
estavam cavalgando ao lado do Rei. Sem contar os anjos. Acima deles havia
outros cavalgando em pleno ar. Era uma multidão quase incalculável. Léo pensou:
“É muita gente. Em pensar que uma criatura conseguiu destruir a vida de tantas
pessoas...” Depois disse:
Vocês já pararam pra pensar? Cada pessoa
aqui... Até mesmo os anjos. E até o nosso Rei! Todos aqui tiveram suas vidas
afetadas negativamente por uma criatura tão... Puxa vida! Como é que pode?!
Carlos:
Nós entendemos sua indignação, Léo. Como
você disse: todos nós aqui tivemos nossas vidas afetadas negativamente por causa
dele. Por isso, é melhor deixarmos a nossa vingança nas mãos do único que vai
poder realizá-la plenamente.
André:
É isso aí, Léo! Não adianta nada você ficar
pensando nisso agora. Logo, logo tudo já estará terminado. E então... Você vai
poder festejar junto com todos nós. Entendeu? Então vamos! Rá!
E,
assim, eles aumentaram sua velocidade e seguiram em direção à última grande
guerra que acontecerá neste planeta. E será a maior de todas. Mas, enquanto
isso, aquele anjo que levou André para dentro do portal, o observava de longe.
Lá do alto, ele via que Heylel estava começando a revelar sua verdadeira forma
no topo do monte de Megido. Seu corpo crescia, enquanto sua antiga pele alienígena
de cor lilás dava lugar à escamas de dragão. Vendo isso, Titã comenta consigo
mesmo:
Agora sim... Esse é meu mestre.
Então a
transformação de Heylel continuava. Karina comentou:
Vejam! Ele está mudando de forma!
André:
Não! Ele está apenas revelando quem ele é
de verdade.
Em
outras partes do vale, as pessoas estavam correndo para todos os lados. O homem
em particular desceu do monte em um jipe e começou a dar ordens:
O que vocês estão fazendo aí parados?! Não
estão vendo nosso inimigo?! Ataquem! Ataquem!!! Ataquem com tudo o que tiverem!
Usem tudo!!! Vamos!!!
Você e
Tom também conseguiram descer escorregando de cima do morro de terra que havia
se formado na hora do tremor. Ali, todos passavam rapidamente e, então, você
pode ver os primeiros tiros em direção ao Rei. Você não sabia que Ele era o
Rei. Sabia apenas que Ele surgiu de dentro daquele portal e agora Ele queria
alguma coisa aqui. Enquanto corria com Tom até o local onde guardavam as armas,
você pensava: “Pelo fato de Ele estar usando esse tipo de roupa que se parece
com uma armadura de filme medieval, eu acho que Ele não veio em paz. Sem falar
nesse exército que o segue.” Vocês chegaram até a sala das armas e pegaram o
que era necessário. Depois, enquanto vocês saíam dali, Tom percebeu sua
expressão facial e perguntou:
O que houve, Marcos? Está tudo bem?
Você:
É que... Esse tal de (Nome
do homem em particular) não disse que aquela
coisa viria com um exército desse tamanho. Não sei se a quantidade de homens
que temos vai dar conta disso tudo.
Tom:
É... E ele também não disse que Ele seria
desse tamanho.
Você:
Bom... Uma coisa eu sei: Não podemos ficar
aqui parados. Temos que fazer alguma coisa.
Tom:
Tem razão... Vamos.
Então, quando
vocês saíram porta a fora, a guerra estava a todo vapor. Todos estavam atirando
com tudo o que tinham. Era um verdadeiro filme de guerra mundial acontecendo
ali. Você e Tom corriam no meio dos soldados e, ao longe, vocês os viam
lançando mísseis em direção ao Rei. Os mísseis explodiam antes de tocá-lO. Sons
de tiros começaram a encher o local e rajadas de tiros subiam em direção ao
Rei. Tudo ali estava acontecendo muito rapidamente. Você mal conseguia discernir
as coisas de maneira consciente. A maioria dos movimentos era inconsciente.
Desviava de um míssil que passava a apenas alguns metros da sua cabeça, passava
por trás de um tanque do exército que atira, fazendo com q vocês fiquem com um
zumbido no ouvido... Continuam e veem os soldados demônios pulando por cima dos
tanques de guerra e indo em direção aos cavaleiros que vêm acompanhando o Rei.
Enquanto isso, do lado do Rei, André e seus amigos cavalgavam em alta
velocidade, quando Carlos e Karina os avisaram:
- Olha lá! Eles estão chegando!
- Cuidado! São aqueles soldados demônios de
antes.
André
apenas pensou: “É. Estou vendo.” Nessa hora, ele ficou de pé em sua montaria,
segurando apenas com uma das mãos, e pegou a espada prateada que estava
guardada em suas costas. A espada tinha entalhes dourados que refletiam a luz
do sol e era do tamanho dele. André a segurou em sua mão direita e disse aos
seus companheiros:
Irmãos! Hoje é o dia vingança do nosso Rei!
Mas
então ele ficou calado por um instante, se lembrando do passado. Os seus amigos
o observaram e, depois, ele completou:
Sejamos, pois, diligentes com a nossa obra.
Karina,
Léo e Carlos sorriram com a afirmação dele e responderam:
- Pode deixar.
- Com certeza!
- Já é.
Dito
isso, cada um deles preparou ao mesmo tempo sua arma. Karina estendeu seu braço
direito para o lado e um arco feito de uma pedra preciosa que hoje não existe
surgiu em sua mão, envolto numa chama dourada. Léo fez seu escudo de luz surgir
em seu braço direito, já que ele gostava de usar sua espada com a mão esquerda.
Ele dizia que a usaria com a mão direita apenas em casos especiais. E Carlos
fez surgir duas espadas em suas mãos enquanto ele ainda cavalgava. No momento
em que eles prepararam suas armas, Léo olhou para cima e viu os outros
cavaleiros, seus irmãos, preparando suas armas também. Todos eles fizeram algo
parecido com o que eles fizeram agora. Então houve uma onda de brilhos, luzes e
fumaças de diversas cores surgindo e desaparecendo logo em seguida. Léo pensou:
“Isso é loko demais! Mal posso
esperar para achar dois caras em especial: Aquele que me cortou a cabeça e
aquele que me atormentou a minha vida inteira.” Karina também estava muito
eufórica com aquilo tudo acontecendo. Ela pensava: “Quero até ver a cara do
demônio que ficava fazendo aquilo comigo, quando ele me ver.” Carlos estava
centrado, mas também estava louquinho para por as mãos em algum demônio da ira.
Especialmente o que o tentava dia e noite. E André estava maravilhado com o fato
de ele estar realmente ali: algo que ele nunca imaginou que presenciaria. Ele
sempre pensou que passaria pela disciplina. E, por causa disso, ele não estava
se lembrando do demônio que o tentou sua vida inteira com imagens ruins em sua
mente.
“(Apocalipse 19:19) Eu vi a besta feroz, os reis da terra e os exércitos deles reunidos para fazerem guerra contra Aquele assentado sobre o
cavalo... E contra o exército d’Ele”.
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