27 de julho de 2015

O Fim dos Tempos - Cap. 51 (Recrutados)

Fim dos Tempos
Capitulo 51



(Zacarias 14:6 e 7) E acontecerá naquele dia, que não haverá preciosa luz, nem  espessa escuridão. Mas será um dia conhecido do SENHOR... Nem dia nem noite será! Mas acontecerá que, ao tempo do cair da tarde, haverá luz.

Então você e Tom, com sua família, estavam de carro fugindo. Saindo para qualquer lugar o mais longe possível daquela cidade. Vocês não queriam ir para o vale do Megido, por isso vocês tinham que fugir para um lugar muito afastado até que tudo se acalmasse, ou que acontecesse algo com relação àquele portal que tinha surgido no céu. Vocês estavam em uma vã de Tom, em alta velocidade, pela autoestrada, mas então vocês chegam a uma ponte onde havia uma barreira militar. Não havia ninguém ali... Todos estavam mortos. Tom diz para sua esposa ficar no carro com as crianças e vocês descem para ver a situação. Havia corpos por toda parte. A pequena guarita estava com suas janelas ensanguentadas e o mau cheiro estava quase insuportável. Tom diz:
O que vamos fazer?
Você:
Eu te falei que estaria bloqueado.
Tom foi até a beirada da ponte e disse:
Vamos dar a volta por ali. Veja! Tem um barco. Podemos ver se funciona. Pega as meninas, eu vou ver se o barco liga.
Era um barco policial. Você voltou até o carro, falou para as meninas te seguirem, a mãe desceu também e vocês foram até Tom. O barco ligou e vocês foram atravessando o rio. Estava à tarde, quase à noite, e o rio brilhava verde. Você comenta:
Cheiro estranho. Esse barco não vai mais rápido não?
Tom:
Isso é cheiro de veneno.
Uma das meninas ia colocando o dedo na água, quando você pegou-a nos braços, dizendo:
Não! Não, não... Não faça isso. É veneno. Você não ouviu seu pai falando.
A esposa de Tom:
Até quando será que essa água vai ficar assim?
Você:
Não sei. Mas praticamente toda água doce do mundo está assim, desde quando um daqueles sons de trombetas soou no céu.
Você observava os peixes mortos boiando na água, quando disse:
Isso é muito estranho. É como você disse, Tom. Esses acontecimentos não são normais.
Então... Você e Tom conseguiram atravessar o rio. Quando vocês chegaram do outro lado, vocês foram a pé até a cidade mais próxima que vocês conseguiam ver no horizonte. Vocês atravessaram o campo aberto e chegaram à cidade. Quando Você olhou para o horizonte e não viu mais o sol, disse:
Droga... Como se já não bastasse o fato da lua estar tapando o sol, agora eles somem no horizonte. Que ótimo...
Tom:
Silencio! Ou eles vão te ouvir.
Tom se referia aos militares do homem em particular que estavam caminhando em cima do muro que eles construíram ao redor da cidade. Então vocês entram escondidos, vão passando por trás das paredes, dos veículos, se escondendo dos holofotes, se arrastando pelas paredes e etc. Cada vez que vocês chegavam perto de um veículo, vocês tentavam abrir sua porta e/ou ligar a ignição dele para ver se ele estava funcionando. Então, depois de procurar por alguns carros e vãs, um deles ligou. Mas, ao fazer isso, os militares perceberam que vocês estavam ali pelo barulho do carro e apontaram seus holofotes para vocês. A mulher de Tom foi quem conseguiu ligar o carro. Quando os militares viram que vocês estavam ali, você já deu o grito:
Ferrou! Ferrou! Ferrou! Entra todo mundo no carro.
Vocês entraram no carro, a esposa de Tom acelerou, mas, na primeira curva, havia dezenas de lanternas e faróis apontados para vocês, de modo que apenas era possível ver apenas a silhueta dos militares. Eles vieram em direção a vocês e abriram as portas do carro. Então eles tiraram a mulher de Tom à força do volante. As filhas de Tom gritaram para que soltassem sua mãe, enquanto desciam do carro, mas quando foram em direção aos militares chorando, eles metralharam as duas. De repente, tudo ficou como se estivesse em câmera lenta, na cabeça de Tom. Ele quase não conseguiu ouvir o grito de sua esposa desesperada. Então, quando você foi para tentar fazer alguma coisa, eles atiraram na esposa de Tom. Isso fez você perder o impulso que tinha tomado e eles levaram vocês dois dali.
Na parte da tarde do dia seguinte, em uma cela pequena da delegacia local, o silêncio era mortal. Apenas o relógio de ponteiro em cima da mesa do guarda fazia seu tic-tac contínuo. Você estava sentado na cama retrátil do lado direito da cena. Tom estava de pé, encostado nas barras da cela com o olhar distante. As imagens de sua esposa caindo no chão como se fosse um boneco sem vida ainda manchavam sua mente de borrões, flashes e luzes. Então alguns militares entram no recinto e vêm até sua cela. Mandam vocês ficarem de pé e se afastarem. Vocês obedecem, eles entram, algemam vocês dois e vão empurrando vocês até o lado de fora do prédio, onde um veículo preto os aguardava. Você conhecia o caminho que eles estavam pegando: em direção ao aeroporto.

Ouça a música do vídeo acima enquanto lê o restante da história.
Fica mais interessante... 

Lá no aeroporto, vocês são levados à pista de pouso, onde um avião enorme com a camuflagem do exército estava prestes a partir levando um monte de gente que queria se alistar para a última grande guerra. No meio daquele tanto de gente, vocês se sentem estranhos. Todos eles tinham armas, facas, bazucas, metralhadoras e coisas do tipo. Vocês dois eram os únicos com algemas nas mãos e que pareciam suspeitos. Alguns deles usavam badanas e estavam com a cara pintada. Entre as nuvens, todos eles estavam sérios, enquanto o avião chacoalhava com as leves turbulências. Já fazia alguns minutos que o avião tinha decolado e você começou a se sentir preocupado, pois sabia que estaria diante de algo muito maior do que tudo que conhecia. Desde o dia em que vocês saíram de casa e você ouviu Tom falando aquelas coisas, dizendo que vocês estavam vivendo de fato o fim do mundo, você começou a pensar nisso: “E se for mesmo o fim do mundo?” Desde quando você estava na van que vocês usaram para chegar àquela cidade onde a mulher de Tom morreu, você pensava nisso. Enquanto vocês estiveram presos naquela cela silenciosa, enquanto vocês eram levados pelos militares do homem em particular até o aeroporto, você pensava nisso... E agora, a coisa estava começando a ficar realmente preocupante, pois vocês iam para o centro da coisa.
E, assim, você e Tom chegaram a um aeroporto em Israel. Estava ventando muito e a poeira estava em toda parte. O normal seria o sol estar rachando a testa, de tão quente, mas não estava assim. O dia estava claro, mas não por causa do sol... E, sim, por causa da nuvem brilhante que saia do portal. Mas, no lugar do céu azul, era possível ver as poucas estrelas que restaram no céu. Era como se elas estivessem se mexendo lentamente. Dali, vocês seriam levados em caminhões do exército ao vale de Josafá, ou do Megido, ou do Armagedom... Todos esses nomes se referem ao mesmo lugar. Havia muita movimentação ali naquela pequena cidade. Tom ainda parecia meio aéreo, mas você estava cada vez mais preocupado, pois sabia que eles estavam levando vocês para um lugar de onde, muito provavelmente não haveria volta. Você estava ficando nervoso, pois sabia que a situação era séria, mas não tinha a companhia do seu amigo para que você não se sentisse sozinho ali no meio daquelas pessoas. Eles colocaram vocês dentro do caminhão e um sargento começou a explicar o plano de ação para vocês.
Enquanto isso, em outras partes do mundo, muitas pessoas estavam fazendo o que você e a família de Tom tentaram fazer. Eles estavam deixando as cidades e fugindo para algum lugar o mais longe possível. Apenas os ricos e milionários que sobreviveram até agora estavam em luxuosos hotéis que foram abandonados pelas cidades. Aliás, quase todas as cidades do mundo estavam abandonadas e semidestruídas, ou destruídas por completo, enquanto os militares do homem em particular vigiavam tudo, pois eles estavam em toda parte. Afinal... Tudo estava caminhando para seu fim! Até mesmo o tempo! Mas enquanto isso, os dias iam passando. E cada vez mais pessoas se ajuntavam naquele espaço enorme: o Vale do Armagedom. Quando você colocou seus pés ali no solo daquele lugar, você pensou consigo mesmo: “Meu Deus... Nem acredito que estou aqui, num lugar como esse”...







(Isaías 24:17) O temor, a cova e o laço vêm sobre ti, ó habitante da Terra.



Continua...

15 de julho de 2015

O Fim dos Tempos - Cap. 50 (Reunião Geral)

Fim dos Tempos
Capitulo 50



(Apocalipse 16: 16) E Ele os congregou para dentro do lugar que, em hebraico, se chama ‘Armagedom’”.

Nos últimos capítulos de “O Fim dos Tempos”: Os mortos haviam ressuscitado em todo o mundo e foram levados aos céus diante dos olhos de todos que podiam ver. Depois os cristãos que ainda estavam vivos até àquele momento começaram a desaparecer ao redor do mundo também. Nessa hora, uma fumaça branca brilhante começou a sair de dentro do portal que surgiu no céu. Era muita fumaça... Alguns diziam que era uma nuvem, de tão grande que era. Ela saia de dentro do portal e ia se espalhando por toda a Terra. Enquanto isso, os cristãos que tinham ressuscitado eram levados para dentro dela, seguidos dos outros cristãos que começaram a desaparecer em todo o mundo também.
E, na Terra, Heylel, o homem em particular e o homem que se diz profeta começaram a colocar em funcionamento o plano “Reunião Geral”, onde eles queriam reunir todas as pessoas que sobreviveram ao redor do mundo para resistirem contra aquela invasão extraterrestre. Por isso o homem em particular mandou que fossem instalados alto-falantes em helicópteros que foram enviados por todas as partes do mundo. Os milionários que sobreviveram, e que tinham a marca, ajudaram para que isso pudesse ser concluído. Eles instalaram os alto-falantes em milhares de helicópteros. Esses helicópteros saíram sobrevoando as cidades enquanto Heylel falava:
Olá, cidadãos de toda a Terra. Aqui, quem fala, é Heylel. Hoje... Estamos de frente para o momento mais perigoso de toda história... E, por isso, gostaria de pedir sua ajuda para uma ultima tentativa de impedir o que está por vir.
Alguns ouviam o som vindo dos alto-falantes que foram colocados nos helicópteros e se perguntavam:
Mas do que ele está falando? Será que ele não vê que nós não temos nem chances?
Outros diziam:
Ouça! Aí está o nosso mestre Heylel! Eu sabia que ele não nos deixaria na mão numa hora dessas. Com certeza ele deve ter a solução para isso. Vamos ouvir o que ele tem a dizer.
Mas, como se isso já não bastasse, aqueles xamãs que saíram da boca do homem em particular, do homem que se diz profeta e de Heylel estavam ajudando para que as pessoas aceitassem esse “pedido” de ajuda que se ouvia nos alto-falantes. Eles eram espíritos que faziam coisas incríveis, como o homem que se diz profeta. Quem se recusava a aceitar o chamado de Heylel que estava sendo emitido pelos alto-falantes era exemplarmente exterminado diante de todos. Então acabava que a maioria aceitava, mesmo que, às vezes, não gostasse da ideia de ter que lutar contra algo sobrenatural que eles não entendiam o que era. Ou seja, os helicópteros com alto-falantes que ele estava usando para recrutar as pessoas estavam funcionando muito bem. Heylel dizia pelos alto-falantes:
Eu sei que isso é muito em cima da hora, mas vocês estão vendo com seus próprios olhos que, se não nos prepararmos imediatamente, nós seremos derrotados. Por isso, venho lhes dizer: Preparem-se para a guerra! Convoquem seus melhores homens! Ajuntem todos os seus exércitos. Derretam seus arados, façam espadas e transformem suas foices em lanças. O fraco seja forte! Ajuntem-se e venham, nações de todo o mundo! Mesmo que pareça loucura, temos que tentar. Não podemos deixar ninguém simplesmente chegar e tomar o controle de tudo assim! Vamos mostrar para esse invasor que nós somos livres e independentes! Nós podemos nos defender sozinhos! Nós podemos muito bem morrer hoje, mas vamos morrer lutando por nossa liberdade de escolha e por nossa independência! Quem está comigo, venha! E vamos mostrar pra esse invasor aquilo que nós podemos fazer...
E assim foi: Multidões, multidões esperando no vale pela sua sentença no julgamento! O dia do Senhor está perto, no Vale do Julgamento. O sol e a lua escurecerão e as estrelas não brilharão mais. Muitas pessoas vinham e se reuniam nos aeroportos das cidades, pois o homem em particular mandou aviões militares para buscarem o numero máximo de pessoas em todo o mundo para a última grande guerra. Os aviões os levavam diretamente para o vale de Josafá, ou vale de Megido, que também é conhecido como o vale do Armagedom. O homem em particular dizia a Heylel:
Logo, logo nosso plano já estará totalmente concluído e todos já estarão em suas posições.
Heylel:
Ótimo!
Enquanto isso, você e o Tom, estavam entrando no carro da família dele. A mulher de Tom dizia:
Tom... Não podemos ir pela interestadual, pois aposto que está totalmente paralisada a essa altura.
Você:
Também acho, Tom. Não é melhor irmos a pé?
Tom não tirava da cabeça o fato de ele ter visto Rick sumir bem diante dos seus olhos. Você insiste:
Tom! Você está me ouvindo?
Tom:
Hã? Ah... Eu...
A esposa:
Tudo bem com você, querido? Você parece pálido...
Tom:
Ah... Está tudo bem sim. Estou só... É... Vocês estavam falando que é melhor ir a pé? Mas e as crianças? Não podemos deixá-los.
Você:
Então o que você vai fazer? Dirigir pelo meio do mato? Da floresta?
Tom:
Não sei. Mas, se for preciso, sim. Por quê?
Você:
É como estávamos dizendo, Tom. As estradas devem estar todas fechadas a essa altura. Todos estão indo para esse vale que você ouviu. Como você vai-
Ele te interrompeu e disse:
Escuta Marcos... Você não acha isso tudo muito estranho? Tudo está se repetindo!
Você:
Do que você está falando?
Tom:
Do fato de todos terem desaparecido, exatamente como há três anos e meio!
Ele parou por um momento e, olhando para o portal, disse:
Essa coisa se parece com um portal... Ela não é normal. É muito estranho.
No céu era possível ver, além do portal, os helicópteros e os aviões militares passando, levando as pessoas para o vale do Megido. Tom diz:
Tem essa nuvem saindo dele agora e... Ainda tem essa convocação para todo mundo estar nesse vale.
Ao longe, em direção ao centro da cidade, fogo... E fumaça subia até ao céu. Então a filha de Tom, percebendo o momento tenso, diz, segurando na calça de seu pai:
Papai... Estou com medo.
Tom passou a mão na cabeça dela, pegou-a no colo e disse pra você:
Acho que nós estamos nos últimos dias da humanidade...
Ele se aproximou mais de você e disse:
Você viu, Marcos! Você viu! Aquelas criaturas que estavam matando a todos em toda parte! E agora... Cadê elas? Foi só esse portal aparecer, que elas sumiram.
Você:
Você está dizendo que eles e esse “portal” têm alguma coisa em comum com elas?
Tom:
Não... Acho que... Seja o que for que sair por esse portal... É muito maior.







(Joel 3:11 e 12) Ajuntem-se e venham, todos vocês, os gentios em redor... E reúnam-se! Ó SENHOR, faça descer ali os Seus fortes... Sejam os gentios suscitados e subam ao vale de Josafá! Pois ali Me assentarei para julgar todos os gentios em redor.



Continua...

7 de julho de 2015

O Fim dos Tempos - Cap. 49 (Majestade)

Fim dos Tempos
Capitulo 49



Majestade: Aparência de grandeza, aspecto solene, magnificência, sublimidade / Poder real / Título honorífico dos soberanos e suas esposas / Grandeza que incute respeito.

Nos últimos capítulos de “O Fim dos Tempos” uma ruptura entre o espiritual e o natural surgiu no céu. De repente, os cristãos que estavam mortos começaram a ressuscitar. Eles foram levados aos céus, para dentro daquilo que se parecia com um portal. Milhões, talvez bilhões, de pessoas sendo ressuscitadas e sendo levadas ao céu diante de todo o mundo. Depois os cristão que ainda estavam vivos e que viram isso acontecer começaram a desaparecer. No fim, todos eles foram levados aos céus diante de todos que pudessem ver. Você (O Marcos) viu isso acontecer; Tom e a família dele viram isso acontecer; até mesmo Heylel, o homem em particular e o homem que se diz profeta viram isso acontecer.
Quando chegou a vez de André ir, quem o levou foi aquele anjo que estava observando o que ele estava fazendo encima de um muro. Ele levantou voo e levou André dali, poucos instantes antes de ele ser comido pela montaria de um dos soldados demônios. Tudo o que ficou para trás foram algumas penas brancas brilhantes flutuando no ar. Quando André percebeu, ele já estava há mais de 100 metros de altura. Ele fechou os olhos, pois ficou com medo de cair. Mas então ele percebeu que não estava caindo e abriu os olhos lentamente. Como ele já estava muito alto, ele começou a querer gritar, mas então ouviu alguém dizer a ele:
Acalme-se. Você está seguro.
Quando ele olhou para trás, viu o anjo falando com ele:
Não vou te deixar cair.
Na hora, ele ficou sem palavras, pois ele olhou para as costas do anjo e viu suas asas batendo. Ele pensou: “Sem dúvida é um anjo.” Então ele tentou não pensar muito nisso e olhou ao redor. Foi então que ele viu seus outros irmãos sendo levados por outros anjos em direção àquele portal no céu. O anjo falou pra André:
Muito lindo não é?
Aquela cena ficaria guardada na mente de André por muito tempo. (Mais tempo do que você imagina.) O anjo disse:
Olha lá em cima...
André olhou e viu uma silhueta com forma humana do outro lado do portal. Era como se a pessoa estivesse caminhando lentamente em direção ao portal, pois, para André, tudo aquilo estava se passando em câmera lenta, de tanta emoção. Então o anjo falou pra ele:
Você está preparado?
André ainda estava admirando a silhueta que caminhava do outro lado do portal, por isso disse:
E como poderia? Eu não sou digno.
Anjo:
Não diga isso.
Nessa hora André entendeu o porquê. Então o anjo o jogou em suas costas, enquanto completava:
Agora se segure. Vamos acelerar!
André se segurou e o anjo começou a acelerar. Até agora, eles estavam subindo na diagonal, mas então o anjo começou a subir na vertical. Noventa graus de inclinação! Ele ia diretamente em direção ao portal. Cada vez mais o anjo acelerava. As nuvens iam passando por ele em alta velocidade e, embora o portal parecesse bem próximo a eles, André percebeu que na verdade ele estava muito longe. Ele olhou para os lados e viu os outros anjos levando outras pessoas na mesma velocidade. André estava impressionado com aquela velocidade. Ele pensava: “Nunca pensei que um anjo pudesse voar tão rápido!” Eles se aproximavam cada vez mais, até que o anjo disse:
André!
André:
O que?
Eles tinham que gritar para que conseguissem ouvir um ao outro. O anjo:
Prepare-se! Aqui vamos nós!!!
Então André se segurou firmemente no anjo e, de repente...! Tibum! Eles mergulharam na nuvem brilhante que estava saindo do portal! O fato de ter água ali em cima pegou André de surpresa. Ele estava de olhos e boca abertos, portanto, não deu pra evitar que entrasse água em sua boca. Ele fechou os olhos rapidamente e, ao bater na água, ele ficou rodopiando lentamente como se estivesse flutuando no espaço. Quando ele abriu os olhos novamente, viu o anjo apontando pra cima, significando que era pra ele subir. Depois o anjo foi se afastando. André olhou para cima e viu que havia um brilho de luz na superfície. Então ele olhou para baixo e viu o solo do planeta a quilômetros de distância. Ele ficou impressionado. Depois ele resolveu nadar para cima, como o anjo recomendou.
Enquanto subia, ele percebeu que suas mãos estavam sendo envoltas em uma camada brilhante de luz branca. Ele parou e observou o quanto aquilo era impressionante. Até mesmo suas roupas estavam se desfazendo. Foi então que ele reparou que não era só ele que estava subindo por ali. Havia outras pessoas que estavam subindo também. E várias outras que já conseguiram chegar à superfície. Então ele continuou subindo e, quando chegou lá em cima, viu várias outras pessoas ali ao redor dele. Eles o ajudaram a sair da água, mas, enquanto um deles o puxava pela mão, ele percebeu que todos ali estavam de pé em cima da própria água. Até mesmo ele estava apoiando sua mão na água como se ela fosse o chão. Ao perceber isso, ele deixa de se apoiar e volta pra dentro d’água, observando sua mão que está diferente. Brilhante. O rapaz que o segurou pergunta:
O que foi? Tudo bem aí?
André olhou pra cima e reparou que ele também tinha uma aparência celestial. Brilhante. O céu ali estava azul e era como se o sol estivesse bem a sua frente, brilhando em sua força máxima. Mas não incomodava seus novos olhos. André viu aquilo e ficou completamente impressionado, ele não tinha palavras para descrever. Ele apenas segurou na mão do rapaz e ele o levantou acima das águas. Era uma coisa indescritível, estar de pé acima das águas. André agradeceu a ajuda e continuou olhando para a água por mais alguns instantes. Ela estava pegando fogo. Uma chama azulada pairava por sobre a água e entre os pés de todos que estavam ali. Ele vê isso e fica impressionado com o fato de não estar se queimando. Mas então o rapaz que o ajudou repara que ele está observando aquilo e diz:
Oi... Irmãozinho. Você acha que isso é impressionante? Então dá uma olhada ali.
Então foi aí que André ficou totalmente sem palavras. Logo à sua frente, há algumas centenas de metros de distância, estava o Rei dos reis. O Senhor dos senhores. Era como se o sol tivesse tomado forma humana. Ele (O “sol” com forma humana) estava circulado por todos os outros cristãos, tanto os que tinham sido ressuscitados agora a pouco, quanto os que foram levados pelos anjos, como André. Aquela cena... Ah, aquela cena... Quando André começou a perceber de Quem se tratava... Quando ele começou a raciocinar e perceber Quem era Aquele que estava de pé no meio dos cristãos de todas as eras – os vencedores – André começou a pensar: “Tudo o que eu mais quis durante toda minha vida... Tudo o que eu queria era que esse momento chegasse. E, agora... E agora isso está acontecendo bem diante dos meus olhos.” Ele estava ali. Ele!
O Criador de todo o universo. O Rei eterno e imutável. O imensurável, inigualável, incomparável... Lindo, perfeito, Maravilhoso, majestoso, o Deus conosco – Emanuel... O Deus Todo-Poderoso, Todo-Suficiente, A Palavra de Deus... Aquele que é digno de toda honra, de toda glória, todo poder, todo louvor, e elogio, e força, e majestade... Aquele que era, que é, e que... E que... Já veio. André se encheu de tamanha alegria que começou a rir. Todos que estavam ali naquele mar vítreo de fogo, aos pés d’Ele, começaram a comemorar e bradar de alegria. Eles gritavam, batiam palmas e comemoravam. André também começou a gritar de alegria. Nessa hora, uns anjos que estavam ali repararam nessa alegria deles e ficaram pensando: “O que será que se passa...? Não entendo. É transbordante.” André se enchia cada vez mais de emoção por saber que Ele estava ali diante de todos. Bem diante dos olhos deles. Mas não tinha outro jeito. Restava apenas dizer:
É Ele. Não tem jeito. É Ele. É Ele sim... Exatamente como está descrito. Na verdade, eu acho que lá não está muito bem descrito. Olhando assim... É infinitamente, mais lindo. É... É... Eu fico sem palavras. É perfeito!
E Aquele que estava de pé no meio dos cristãos disse com um sorriso no rosto:
Filhinhos...
André:
Jesus.
Então chegou outro anjo perto do anjo que tinha trazido André e disse, cutucando-o:
Rsrsrs... (Suspiro) Aiai... Finalmente os reinos do mundo agora são do nosso Senhor e do Seu Cristo.
E o anjo que tinha trazido André disse:
É... Rsrs... E Ele reinará para todo o sempre!






(1ª Tessalonicenses 4:17) Logo após, nós, os vivos, os permanecentes, ao mesmo tempo com eles... Arrebatados em nuvens! Até encontrar o Senhor no ar... E, assim, continuamente com Senhor estarei”.



Continua...