Fim dos Tempos
Capitulo 43
Escuridão: Em que não há luz; obscuro, sombrio / Quase
negro / Monótono, tristonho / Pouco lícito / Que se ouve mal ou se distingue mal / Recanto sem luz / Noite / Escuro, negrume / Lugar
oculto; recôndito.
No último capítulo de “O Fim dos Tempos” uma
voz foi ouvida em todo o entorno do mar mediterrâneo de sangue. Todos os
católicos que ouviram aquela voz ficaram perturbados em seus corações e
começaram a deixar a cidade. Mas, de repente, tudo ficou escuro, por causa do
conteúdo da taça do quinto anjo. Ele mesmo emanava luz de si mesmo, portanto
não se sentiu afetado. Heylel, o homem em particular e o homem que se diz
profeta, por outro lado, começaram a achar aquilo tudo muito estranho. Sanderson,
que ia em direção a Roma passando pelo mediterrâneo de sangue já estava
pensando consigo mesmo: “Droga... Hoje vai ser mais um dia quente. Ou talvez
seja ainda mais quente que ontem.” Então, a esfera negra o alcançou e ele se
perguntava, assustado:
Mas o que?! (O.o) O
que foi isso?
Então ele manda que liguem as luzes do navio, o
que eles, com dificuldades para achar os interruptores, fazem. Aquilo tudo
estava muito esquisito. O calor não estava diminuindo... “Então porque tudo
ficou escuro de repente?”, se perguntavam. Heylel, o homem em particular e o
homem que se diz profeta olharam ao redor e Heylel disse:
Ah... Que
ótimo! Só me faltava essa.
Homem em particular suspirou e disse:
Isso já está
começando a ficar chato.
E o anjo começou a levantar voo para voltar aos
outros anjos que o aguardavam. Enquanto ele subia mais e mais, uma moça que
fazia parte dos milionários que estavam com o homem em particular começou a
ficar histérica de medo. Era possível ver o sol no céu, mas ele não iluminava
as coisas. Apenas esquentava. E, como, tecnicamente, ainda era dia, as luzes
dos postes não se acenderam. Sendo assim, as pessoas ali naquelas cidades
começaram a ficar perdidas sem saber o que fazer e os católicos ainda estavam
tentando sair da cidade a pé. Diante dessa escuridão, o homem que se diz
profeta disse:
Mas que
droga! O que vamos fazer?!
Heylel:
Temos que
sair daqui! Temos que enviá-los! Caso contrário, não teremos soldados
suficientes para a guerra!
Homem em particular:
E você acha
que eu não sei?! Vamos envia-los sim! Disso vocês podem ter certeza! Mas agora
teremos que enviá-los às outras partes do mundo. Às partes que não foram
afetadas por esta escuridão infernal.
Então Heylel levantou voo e disse:
Então eu os
aguardo na cidade dos incrédulos. Vou reunir os exércitos de Apolliom e uns
coleguinhas que devem estar com saudades do cara lá de cima.
Homem que se diz profeta:
Refere-se
aos quatro grandes que foram soltos há algum tempo atrás?
Heylel:
Exatamente.
Homem em particular:
Ótimo! Então
vá. Nos veremos lá.
Enquanto era possível ouvir o bater de asas de
Heylel que ia se afastando, aquela moça milionária começou a chamar pelo homem
em particular para que ela pudesse lhe perguntar uma coisa. Eles foram
apalpando as coisas e seguindo voz um do outro até se aproximarem e o homem em
particular perguntou:
O que foi?
A moça estava com sua língua apodrecida devido à
doença e, por isso, disse como se ela estivesse bêbada:
Foi apenas
uma impressão minha, ou os senhores estavam falando do cara lá de cima, digo...
De Deus?
Homem em particular:
E o que é
que tem de mais nisso?
Ela:
Mas o senhor
acredita na existência de Deus? Quer dizer... O senhor vivia falando que Deus
não existe, que Ele era uma farsa inventada por alguém, etc. O senhor até mesmo
fez aquela entrevista com o Heylel, onde o senhor disse em rede internacional
que Deus não existia. E agora... O senhor diz que vai reunir um exército?
Eles não podiam se ver claramente, mas,
enquanto ela falava, o homem que se diz profeta fazia movimentos com sua boca e
com suas mãos como se estivesse zombando do que ela estava falando. E ela
concluiu:
Pra lutar
contra quem? Contra Deus?
Homem em particular:
E qual é o
problema? Você acha que é errado lutar contra Aquele que está causando toda
esta destruição? Você acha que é certo deixar que Ele continue fazendo o que
bem entende conosco?
Ela:
Mas então...
Homem em particular:
Responda-me
uma coisa: Você está feliz com essa doença? Mesmo sabendo que ela te desfigurou
totalmente...
A moça:
Então é Ele
que tem feito tudo isso?
Homem que se diz profeta começou a listar tudo
com um tom de ironia:
Ah... Não
brinca! Você não sabia?! O cometa, o sangue nos mares, o incêndio, as águas
venenosas, os rios de sangue, o sol esquentando e agora essa escuridão
ridícula! Rsrsrs... Ele me faz rir! E ainda acha que isso pode nos parar.
Homem em particular:
Tudo isso
foi Ele que fez... Desde o começo.
Então a moça começou a ficar com uma raiva
indescritível dentro de si. Não só ela, mas os presidentes e os outros
milionários que estavam ali perto e que ouviram tudo também. E ela perguntou:
Então Ele
existe mesmo?
Homem em particular:
Rá! Ora, mas
é claro que existe! Quem seria idiota o suficiente para acreditar que todo esse
planeta, ou mesmo todo o UNIVERSO surgiu do nada? A partir de uma explosão?!
Faça-me um favor! É óbvio que Ele existe! Tão óbvio quanto dizer que essas
coisas que estão acontecendo não são normais! Foi Ele quem fez tudo isso! Toda
essa maldita destruição que você...
Ele lembrou que estava tudo escuro e, por isso,
concluiu:
Que você NÃO
consegue mais ver ao nosso redor foi Ele quem causou! Ele é o responsável por
tudo isso! É a Ele quem vocês devem culpar pelos seus sofrimentos! É Ele que
tem o poder para acabar com tudo isso num piscar de olhos, mas nunca moveu uma
palha se quer! É Ele quem fica apenas observando enquanto sua linda criação sofre
todo tipo de coisas nas mãos de seu inimigo! É Ele o culpado! ELE!!! Tudo se
resume n’Ele!!!
Quando ele terminou de falar, estava até
ofegante. Então ele olhou em direção ao sol, reclamou do calor, que estava
quase insuportável, mesmo estando de manhã e foi para dentro da basílica.
Enquanto isso, o anjo já estava pousando perto de onde os outros anjos o
aguardavam.
“(Apocalipse 16:11) E, mesmo dentro das suas dores
e dentro das suas chagas,
blasfemaram do Deus do céu. E não se
arrependeram para fora das suas obras”.
Continua...
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