4 de março de 2015

O Fim dos Tempos - Cap. 35 (O 1º Anjo)

Fim dos Tempos
Capitulo 35



(Apocalipse 15:6) E os sete anjos tendo os sete flagelos saíram provenientes de dentro do lugar santo, tendo-se vestido de linho puro e resplandecente, cingidos com cintos de ouro, ao redor dos peitos.”

No último capítulo de “O Fim dos Tempos” sete anjos haviam saído do lugar santo que fica no mesmo lugar onde o trono do próprio Deus fica. Eles usavam compridas vestes de linho finíssimo que resplandeciam e usavam cinturões de ouro ao redor dos peitos. Quando eles andavam, era possível ver que eles deixavam algo parecido com um rastro de fumaça que logo se dissipava no ar. Cada um deles tinha algo que levavam flutuando entre as palmas de suas mãos. As pessoas que haviam desaparecido há quase três anos atrás estavam observando aquilo tudo ali perto. No meio deles, havia um rapaz que observava também, mas não lembrava o que eram aquelas coisas. Então ele perguntou ao anjo que estava ao seu lado:
Ahh... Oi. Você poderia me dizer o que são aquelas coisas que os anjos têm nas mãos?
O anjo disse:
São os últimos sete flagelos de Deus para os homens.
Nessa hora, ele se lembrou do que se tratava e apenas comentou com um tom de quem entende do assunto:
Aaahhh... Os últimos...
O anjo:
Sim. Porque, nestes flagelos, é consumada a ira de Deus.
Então o rapaz, observando as taças que um dos quatro seres celestiais tinha nas mãos, perguntou:
Hm... E o que há naquelas taças?
Havia algo brilhante dentro das taças. O anjo respondeu:
É a ira de Deus.
O ser celestial estava entregando uma taça para cada anjo que, por sua vez, colocava seu flagelo dentro da taça e pegava-a da mão do ser celestial. Depois que eles colocavam seu flagelo dentro da taça, uma reação acontecia. Depois que todos pegaram sua taça, o rapaz pode ouvir uma voz que vinha do santuário dizendo aos anjos:
Vão! Derramem para dentro da Terra as taças da ira de Deus.
Então os anjos começaram a levantar voo... Um de cada vez. Mas, paralelo a isso, um homem comum, que não tinha a marca do homem em particular, caminhava em direção ao seu esconderijo antibomba que ele mesmo tinha construído em casa para sua família. Ele tinha uma vida estável e bem sucedida antes de todas essas coisas começarem a acontecer na Terra, por isso ele achou melhor construir isso, mas nunca pensou que um dia o usaria, de fato. Ele se aproxima da porta do abrigo de alta segurança, verifica se tem alguém olhando e entra. Ali dentro, além da esposa e filhos do homem, também tinha mais dois rapazes: Um cristão e você que está lendo esta história. Você não concordava do outro estar ali junto com vocês. O homem... Vamos dizer que o nome dele era Tom, o cristão se chamava Rick e, vamos dizer que o seu nome era Marcos. (Só uma ilustração... Já imaginou se você estivesse lá mesmo?) Tom chega e diz:
Marcos! O que eu já disse? O Rick é nosso convidado. Pare de pegar no pé do cara só porque ele é cristão! Deixe-o assistir TV, rapaz! Olha o seu tamanho.
Digamos que você não concordava com o homem em particular, pelo fato de os métodos dele se parecerem com os de um ditador, mas também não iria se tornar um cristão só por causa disso, neh? Fala sério. Então você tinha que aturar essa bondade de Tom, que o acolheu sem pestanejar, pois foi por causa dessa mesma bondade que Tom te acolheu também. Digamos que você já estava emocionalmente fechado, pois você já tinha visto todos que você mais amava morrer. Tudo por causa do que estava acontecendo na Terra.
Enquanto isso, o primeiro anjo já tinha levantado voo e estava chegando acima do local onde ele iria derramar sua taça. Ele estava sobrevoando aquela área onde o homem em particular estava. Quando ele passou por cima do vaticano, começou a dar voltas enquanto derramava a primeira taça contendo o primeiro flagelo de Deus. Suas voltas formavam um círculo em espiral, pois ele teria que derramar sobre todos os que tinham a marca do homem em particular. Depois que ele derramou sua taça em toda aquela terra, uma espécie de “doença” começou a se espalhar na Europa, somente naquelas pessoas que tinham a marca do homem em particular. Bom... Eu acho que você já ouviu falar (e muito) sobre o tema “Apocalipse Zumbi”. Agora você verá porque esse conceito existe. Ele já estava descrito na Bíblia há mais de 1900 anos e você nem sabia disso. Isso nem se quer se passava pela sua cabeça... Mas vai chegar um dia em que isso, de fato, realmente, literalmente, vai acontecer.
Imagine: Um dos milionários que tinha a marca do homem em particular e o seguia, um dia, acorda com uma pequena mancha vermelha na pele. Essa área da pele coça muito e, no dia seguinte, ele percebe que todo seu corpo está cheio dessas manchinhas e caroços vermelhos. Sua pele, em si, está vermelha de tanto ele coçar. Os outros milionários também começam a perceber isso e todos começam a ficar preocupados. Até mesmo os militares do homem em particular começam a trabalhar se sentindo incomodados por coceiras no corpo todo. Muitos dos cientistas que os ajudava também começaram a ter essas manchas que iam se espalhando pelo corpo todo. Um dos presidentes, que também tinha a marca e, consequentemente, a “doença” começou a perceber que os caroços que havia no centro das manchas eram como espinhas: Que saem coisas nojentas de dentro quando esprememos.
Quando eles tentam diagnosticar o que está acontecendo, eles percebem que essa doença é muito parecida com uma junção de lepra e câncer, porém, muito pior. A princípio, eles pensam que é algum tipo de epidemia, devido à enorme quantidade de casas e lugares abandonados na cidade, mas, depois que as pessoas começam a perceber aquilo que esse presidente percebeu, elas veem que é algo preocupante. Essa “doença” se espalhava muito mais rapidamente do que qualquer outra doença jamais vista!
Mas, do outro lado do mundo, André e seus amigos continuaram fugindo... Sempre se escondendo, pois sofriam todo tipo de perseguição. Até mesmo as pessoas que não tinham a marca do homem em particular não queriam a companhia deles, pois pensavam que eles tinham alguma coisa a ver com os soldados demônios que apareceram em toda Terra. Eles continuaram tentando fugir e tentando resistir, mas, como o próprio André já tinha pensado antes: O alvo principal não era sobreviver a todo custo. E, sim, morrer, se for preciso. E isso acabou se concretizando, de fato. Aos poucos, os amigos de André acabaram morrendo. Um após o outro. Até que, no fim, todos eles acabaram morrendo. O último foi o jovem Leo. Eles estavam fugindo de um grupo de militares do homem em particular, quando Leo disse:
Corre! Esconda-se ali!
Eles correram até o beco que havia em frente e viraram à direita para entrarem no beco. André disse:
Espera! Mas e você?
Leo:                                    
Vai! Rápido! Eu te dou cobertura.
André correu até se esconder atrás de uma caçamba de lixo e, quando Leo se virou para trás, um soldado demônio apareceu bem na sua frente. Não deu tempo nem de ele pensar direito, que dirá de falar qualquer coisa. O soldado demônio cortou a cabeça do amigo de André e ele viu tudo. O corpo e a cabeça de Leo caíram no chão como se não fossem nada. O soldado demônio olhou para o beco, mas, por não ver ninguém, virou-se e foi embora. Depois que a barra ficou limpa, André saiu de trás da caçamba de lixo e, tremendo, observou o corpo de seu melhor amigo no chão, sem cabeça. Ele ficou totalmente sem palavras e atordoado. Mas, quando ele ia se agachando, por sentir uma dor inexplicável no coração, ele ouviu tiros e viu que ainda tinha alguns militares que vinham naquela direção, por isso ele saiu correndo dali. Quando ele chegou à próxima esquina, onde não tinha mais militares nem soldados pela rua, ele virou à esquerda e foi andando. Mas então ele parou. Seu coração estava a mil por hora. Ele se lembrou do que acabara de acontecer, mas rejeitou aquele pensamento. Então ele olhou ao redor... E viu como o mundo estava:






(Apocalipse 9:21) O restante da humanidade que não morreu por essas pragas, nem assim se arrependeu das obras das suas mãos... Eles não pararam de adorar os demônios e as imagens de ouro, prata, bronze, pedra e madeira... Ídolos esses que não podem ver, nem ouvir e nem andar”.



Continua...

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