Capítulo 011 – Tempos Atrás, Parte Final.

Capítulo 011 

Alguns Meses...

AVISO: Antes de começar este capítulo, eu quero deixar bem claro aqui que isso é apenas para mostrar como foi o passado de Carlos e como ele conheceu Karen, Sofí, Hélio e Katty. Eles têm uma história de vida um tanto quanto obscena. Então, esteja preparado para ler o que você vai ler aqui. Também gostaria de dizer que, o que será descrito aqui também acontece hoje em dia em várias partes do mundo. No Japão tem muito disso, nos EUA, na Europa (Muito provável) e também no Brasil e países menos conhecidos, com certeza.

Então, não pense que eu estou colocando isso aqui para fazer com que Carlos tenha um passado tenso, apenas. Estou colocando coisas de acordo com fatos reais que foram pesquisados na internet, em jornais e sites de notícias. Se você procurar pela internet, verá que a maioria das coisas que foram descritas nesta história é verdade. (Digo: Em todos os capítulos) Portanto, esse capítulo também é verdade. Esse tipo de coisa existe sim! E isso acaba servindo para expor as realidades, não só deste mundo, mas também do outro que está no meio nós. Acompanhe...

Antes do Acontecimento 

O Passado de Carlos

Já foi dito aqui o que Carlos fazia no seu dia-a-dia no colégio e em casa. Então, agora, eu vou expor aqui o passado dele para que você entenda o porquê das coisas que acontecerão com ele e com outros no futuro.

Alto da Glória (Região Sudeste) – 10h15 AM.

Um dia, quando Carlos estava na festa de 15 anos de uma de suas primas, uma das colegas que estudava na mesma sala que ele o viu e resolveu falar com ele:

E aí, Carlos... Está bonito, hein?

Ele estava vestido de terno e gravata. Imagine um cara que tem olhos verdes, cabelo loiro e pele clara vestido de terno e gravata... Pois é. Então ele disse:

Ah... Oi Suelen. Como você está se sentindo com mais uma nota máxima na prova de sociologia?

Suelen:

Ah... Já não era de se esperar, mas isso não vem ao caso agora... Queria saber se você está sozinho. As meninas falam muito de você. Desde quando você entrou na nossa sala, no início do ano, todas só comentam de você.

Carlos já estava acostumado, de certa forma, com esse tipo de notícia. E também, ele e Solange, sua mãe, haviam se mudado para aquele bairro há pouco tempo. Antes, ele estudava em outro lugar. Por isso disse:

Ah, é? Legal.

Suelen:

Rsrsrs... Legal é saber que você não demonstra interesse por essas coisas logo de cara. Gosto do seu estilo.

Carlos:

E eu acho interessante esse seu estilo de falar logo tudo na cara, como deve ser dito. É meio perigoso, mas também gosto.

Suelen:

É, eu sei disso. Mas é justamente por causa desse meu jeito que eu vejo se o cara é homem de verdade ou se ele fica amedrontado comigo.

Carlos:

Boa estratégia.

Suelen:

Enfim... Mas não era sobre isso que eu queria falar com você também. Eu, na verdade, queria convidar você para o evento que eu, particularmente, mais gosto de fazer lá em casa.

Suelen, sempre elegante em festas desse tipo, bebeu um gole do champanhe que trazia em uma taça e Carlos perguntou:

Evento? Que evento? Seria uma festa?

Suelen:

Sim. Pode se dizer que sim. Mas não é uma festa comum, como as que vemos por aqui hoje em dia. Sabe... É que eu venho da Alemanha, entende?

Carlos:

Ah, você é de lá?

Suelen:

Sim. Morei lá com meus pais desde os dois anos de idade. Mas voltei para o Brasil quando tinha 13 anos. E sabe? Eu descobri essa festa lá na Alemanha. A primeira vez que eu participei dela foi uma loucura. Aposto que você vai gostar bastante. Aqui...

Suelen deu para ele um cartão convite que estava em sua bolsa e disse:

Aparece lá. Tenho certeza de que você não vai se arrepender. Pode levar um amigo ou uma amiga. Só mais uma pessoa!

Carlos:

Ah... Ok. Pode deixar...Eu apareço sim.

Então Suelen foi se levantando e disse enquanto se afastava:

Ótimo! Mas não vai esquecer, hein? Não é uma festa comum. Vá preparado. Principalmente com a mente preparada. Rsrsrs...

Carlos não entendeu muito bem, mas resolveu ficar com o convite. No dia seguinte, no colégio, Carlos procurou Hélio, um cara que ele conheceu no campeonato de futebol do colégio. Hélio era o goleiro e Carlos era o zagueiro. Eles dois foi quem segurou o campeonato até o fim. Eles não ganharam o campeonato, mas foram muito longe mesmo com o time que eles tinham. Então, como eles estavam sendo os únicos que estavam se saindo melhor ali, eles acabaram ficando amigos. Nesse dia, Carlos chegou até Hélio e disse:

Hein, Hélio? Olha só o que eu ganhei da Suelen.

Ele mostrou e continuou dizendo:

Ela disse que vai ser na casa dela. Vamos? Ela disse que eu podia chamar uma pessoa.

Hélio:

Opa! Bora sim! Deve que vai ser muito loka, essa festa, hein?

Carlos:

Pois é. Ela disse que não é uma festa comum. Será que vai ter muita mulher?

Hélio:

Ih, rapaz! Festa da Suelen não falta mulher não, moss. O que ela conhece mais são mulheres. Com certeza vai ter uma pra cada um lá. Se brincar deve é faltar homem! Hã? Rsrsrs...

Carlos:

Ah... Então deve que vai ser top!

Então assim foi. Os dias foram passando, passou-se um mês, dois meses e então o dia da festa chegou. Durante esse tempo, Suelen saiu chamando todas as amigas dela. E, toda vez que chamava uma amiga dela, ela perguntava se elas conheciam algum garoto que gostaria de ir também. No final, muita gente já tinha sido convidada. Cerca de 30 pessoas escolhidas a dedo. E como cada um também chamou outra pessoa, no total foram 60 pessoas para essa festa. E Carlos era um desses.

No dia combinado, Carlos acordou bem cedinho, passou na casa de Hélio e eles foram juntos até a casa de Suelen.

O sol ainda nem estava nascendo quando eles viraram a esquina da casa de Suelen. Dali era possível ver o lago da cidade e era possível ver o nascer do sol ao longe. Quando eles chegaram lá, viram que havia muita gente. A casa de Suelen não era uma mansão, como a casa de Jonas, mas era grande também.Ao ver aquela gente parada na casa de Suelen, eles se aproximaram e foram ver o que estava acontecendo. Havia gente no pequeno quintal da casa de Suelen e também na calçada, do lado de fora. A casa dela era cercada de carca viva e tinha apenas um portãozinho de grade para passarmos. O portãozinho estava aberto e as pessoas aguardavam conversando. Carlos e Hélio foram até a porta da casa, bateram e, quando Suelen abriu a porta, Carlos falou:

E ae, Suelen? Beleza?

Suelen estava vestida de uma blusinha amarela simples e um shortinho jeans curto. Apenas um colete de tecido transparente estava por cima da blusa. Então Suelen os cumprimentou:

Oi meninos!

Carlos:

E então? Como é que é? Vai deixar a gente aqui esperando, ou o que?

Suelen:

Calma! Ainda não está na hora. Só estou acabando de arrumar os móveis. Só mais dois minutinhos e então eu já te deixo entrar, ouviu gente?

Todos aceitaram e Suelen:

Com licença...

Fechou a porta e os dois ficaram esperando. Eles ficaram juntos um tempo, mas então Hélio viu Katty, uma menina que era amiga de Suelen e que tinha ajudado Hélio a passar na prova de biologia – dando cola, claro. Hélio foi até ela para conversar com ela e Carlos ficou lá perto da porta esperando. Então Karen chegou e Sofí, que tinha chamado Karen, perguntou para Carlos:

Hm... Oi, você sabe por que está todo mundo aqui fora?

Carlos:

Ah... A Suelen disse que está arrumando lá dentro ainda e, por isso, disse para nós esperarmos aqui fora.

Nesse tempo, Sofí ainda não conhecia Deus, mas seu pai estava neste exato momento em um retiro que se chamava “Encontro com Deus”. Mas foi o fato de o pai dela não estar em casa que fez com que ela pudesse vir a essa festa. Sofí disse:

Poxa... Nós viemos correndo pensando que estávamos atrasadas, mas ela ainda nem abriu a porta.

Karen:

Mas ainda não está na hora. Eu te disse.

Sofí:

Ah... Você sabe como a Suelen é. Fica aqui que eu vou ali falar com os meninos ali pra ver o que está acontecendo.

Então Sofí saiu e Karen ficou ali junto de Carlos. Eles ficaram, durante alguns segundos, distraídos com o tempo e então Carlos perguntou:

E aí? É a primeira vez que você vem nesse tipo de festa?

Karen:

É... Na verdade eu nem sei que tipo de festa vai ser. Só sei que a Sofí disse que vai ser diferente.

Carlos:

É... A Suelen também me disse isso. Eu estou até achando estranho tudo isso. Uma festa que começa de manhã... Rsrsrs... Isso é novo.

Karen:

Rsrs... É mesmo.

Carlos:

Eu sou Carlos. E você é?

Karen:

Karen. Prazer...

Carlos:

Karen... Bonito nome.

Karen:

Você também... Digo! Digo... Seu nome. Seu nome é bonito.

Carlos:

Rsrsrs... Entendi.

Então, nessa hora, Suelen abriu a porta e disse em alta voz:

Muito bem gente! Chega de espera! A partir de agora, a casa está considerada aberta! Podem entrar!

E o povo:

- Aeee... Finalmente.

- Finalmente, hein?

- Ae, uai...

- Nossa, mas que demora, hein?

- Uffa! Pensei que nem teria.

Então todos foram entrando. Havia uma mesa com um galão de suco e, quem quisesse pegar, era só pegar um copo dali e abrir a torneirinha para que o suco saísse. Suelen falava:

Muito bem gente... Tem aqui um filtro que, ao invés de água, tem suco... Ali na geladeira tem os refrigerantes e mais tarde! Somente mais tarde... Será servida a Vodka e o Whisky. Agora não... Agora, é para todos se conhecerem!

Então ela colocou uma música em um volume não muito alto e todos começaram a conversar. Carlos pegou um copo de suco, bebeu e disse:

Aff! Eu pensei que era suco com Vodka.

Karen:

A Vodka é depois. Você não ouviu?

Carlos:

Fala sério!

Então Carlos e Karen se sentaram em um dos sofás e foram conversar. Era a primeira vez que Carlos via uma festa que não tinha música eletrônica, a Vodka não era servida no início... Ele comentou:

É... Bem que ela disse que não seria uma festa comum.

Karen:

É... Até o suco está estranho. Será que é daqueles de caixinha?

Carlos:

Hm... Com certeza deve ser Dell Vale. Eles é que têm esse gosto doidera.

Karen:

Aff... E eles nem pra fazer suco de saquinho.

Então o tempo foi passando. Carlos foi conversando com Karen e ela foi se abrindo para ele. Karen era uma menina normal... Ela gostava das coisas da maneira certa e não gostava de pessoas que não corrigiam seus atos. Ela estava meio envergonhada por estar falando com alguém tão bonito quanto Carlos e, por isso, estava gostando do fato de ele corresponde-la falando sobre ele. Depois de um tempo, Suelen chegou com as caixas de Vodka e de Whisky e disse:

Pronto pessoal! A Vodka está liberada! Venham e peguem!

Ela trouxe duas caixas de Vodka e uma de Whisky. Todos vieram e pegaram uma garrafa. Então Suelen disse:

Pessoal! Pessoal, pessoal! Prestem atenção: Ali na geladeira também tem chocolate. Depois, no fim da festa, quem quiser, pode pegar. Está ali na geladeira!

Então ela colocou outras músicas e foi para o quarto. Todos pegaram suas garrafas de Vodka e Carlos perguntou para Karen se ela queria um pouco. Ela disse que sim e ele colocou no copo de suco dela. Quando ele colocou, o suco dela que era amarelo, foi ficando alaranjado meio vermelho e Karen falou:

Olha... Que doido. Nunca vi isso acontecer antes.

Carlos viu também e disse:

Affe... Que doidera. Eu também nunca vi. Deve ser uma Vodka da Alemanha.

Hélio e Katty também estavam conversando desde o início da festa. Sofí estava ajudando Suelen, pois ela era uma das responsáveis por organizar o evento. Sofí e Suelen estavam no quarto de Suelen trocando de roupas neste momento. Mas então, uma hora depois, Carlos acorda e vê todos ali acordando também. Uma música meio psicodélica estava passando. Era uma música bem calma e sensual. Então Suelen e Sofí vieram lá de dentro do quarto. Elas estavam vestidas de biquíni e ficaram no meio da sala. Quando as pessoas começaram perguntar o que tinha acontecido, Suelen disse:

Calma gente! Acalmem-se.

Carlos sentou-se no sofá, Karen também e Carlos estava se sentindo diferente. Hélio e Katty também acordaram e ficaram se sentindo da mesma maneira. Eles não estavam bravos com Suelen, mas estavam estranhos. Então Suelen disse:

Olhem pra mim... Todo mundo olhando para mim.

Todos olharam e ela continuou:

Vocês lembram que eu havia dito que essa festa não era uma festa comum? Então... Essa é a melhor parte da festa.

Suelen fez sinal para Sofí e continuou falando, enquanto Sofí fechava as cortinas da sala:

Se você for embora agora, você vai perder. Aquilo era só um aperitivo. Vejam...

Nessa hora Sofí fechou a última cortina e acendeu uma luz negra que fez tudo ficar brilhando roxo. Então Suelen completou:

Essa é a parte que torna essa festa diferente das outras.

Então ela e Sofí tiraram seus biquínis e as duas ficaram nuas na frente de todos. Todos já ficaram surpresos com aquilo e algumas meninas perguntaram:

O que você está fazendo?

Então Suelen começou a fazer movimentos sensuais com Sofí e depois disse:

Vamos! O que estão esperando? Vamos começar.

Então vários meninos ali já começaram a tirar suas roupas e foram até Suelen para ver o que conseguiam. Quando eles chegaram até Suelen, ela disse:

Nãnãnã... Pode deixar... Eu ajudo vocês.

Então ela e Sofí foram até algumas meninas, fizeram movimentos sensuais e, enquanto passavam a mão nos órgãos sexuais delas, começaram a tirar as roupas delas. As meninas que tiveram suas roupas tiradas não queriam ter feito aquilo, mas também aceitavam aquilo tranquilamente e não ficaram com raiva de Suelen e nem se Sofí. Sofí tirou a roupa de Katty e Hélio viu tudo, pois estava ao lado dela. Então Sofí disse pra Hélio:

Aproveite.

Sofí quase deu um beijo em Hélio, mas se afastou. Katty olhou para Hélio e começou a tirar a roupa dele. Então outra menina, que já estava nua também, veio até Carlos e tirou a roupa dele. Ele não fez nada, ficou apenas admirando. Depois a menina que tirou a roupa dele se afastou e Suelen veio até Karen. Suelen se aproximou passando a mãoentre as pernas de Carlos e disse bem pertinhodo ouvido de Karen:

Ora, vamos... Não precisa ter vergonha. Todos estão assim. Não é só você que vai ficar assim. Hm? Venha... Eu te ajudo.

Então Karen segurou na mão de Suelen e ficou de pé. Suelen chamou Carlos apenas com os dedos e apresentou Karen. Então Carlos começou a tirar a blusa de Karen e ela fechou os olhos, pois estava sentindo prazer naquilo, assim como todos ali. Então, assim começou a festa mais tensa que já se viu. Havia diversos demônios ali naquela sala. Claro, ninguém estava vendo, mas eles estavam ali. Alguns foram para o corredor e começaram a transar bem ali. A maioria estava transando bem ali na sala. Outros estavam fazendo sexo oral em cima da muretinha que dividia a sala e a cozinha. Havia um abajur que girava e deixava imagens de estrelas, bruxinhas e fantasminhas nas paredes, devido à luz.

Os demônios que estavam ali estavam gostando e acabavam dando ideias novas para cada pessoa sobre como eles deveriam fazer. Até que chegou uma hora em que todos estavam se revezando entre si. Quando “acabavam” passavam sua vez para outro ou outra e iam para o próximo. Carlos transou com Karen e depois eles ficaram sentados no sofá vendo toda aquela cena. Mas então Sofí veio até Carlos, começou a “acaricia-lo” e depois se sentou em cima dele. Sofí perguntou a Karen:

E aí? Está gostando?

Karen:

Muito doido...

Sofí estava apenas sentada, não estava fazendo mais nada. Depois ela perguntou a Carlos:

E você, bonitão? O que você está achando?

Ele:

Muito gostoso... Muito gostoso mesmo.

Então Sofí reparou que ela não estava fazendo mais nada e os deixou a sós. Depois de algumas horas, Carlos e Karen se cansaram de fazerem aquilo que eles estavam fazendo e eles se sentaram no sofá. Os dois ainda estavam nus, mas conversavam:

Que coisa doida... Essa é a festa mais doida que eu já participei.

Karen:

Eu também.

Eles dois já deviam ter transado com, no mínimo, duas ou três pessoas diferentes ali. Mas então, Suelen veio até a sala e Sofí começou a abrir as cortinas bem devagarinho, enquanto Suelen falava:

Muito bem, gente... Vejo que vocês estão gostando. Podem continuar. Não tenham pressa. Só queria dizer que, quem não quiser mais pode se vestir e ir embora. E não se esqueçam: Não contem a ninguém sobre isso! Essa festa só ocorre uma vez por ano aqui em casa. Não tentem imitar fazendo algo parecido em suas casas. Se quiserem ajudar na próxima festa, tudo bem. Assim poderemos fazer com mais gente. Mas!!! Não contem a ninguém, amenos que eu permita. Estamos entendidos?

Ninguém falou nada, mas ela insistiu:

Estamos entendidos?!!! Eu disse para não falarem a ninguém sobre isso!!!

Todos concordaram e aos poucos as pessoas foram terminando. Então Suelen vestiu um sobretudo de tecido transparente e disse:

Ótimo... Agora, uma dica: É melhor vocês comerem um pouco de chocolate. Vocês devem estar morrendo de fome.

Então Carlos e Karen foram até a geladeira comer. Karen vestiu a blusa que ela estava antes, mas Carlos puxou a mão dela pra ela ir com ele até a geladeira. Ele estava só de bermuda e ela só de blusa, nada mais. Eles viram que tinha tortas de chocolate, mousse de chocolate e de maracujá na geladeira. Então eles pegaram e foram comer sentados no sofá. Enquanto eles comiam, alguns ainda estavam terminando de fazerem aquilo. Carlos e Karen estavam agora mais tranquilos, mas mal sabiam eles o que estava ali perto deles. Bem pertinho, tirando a vergonha deles...

Vários demônios vieram voando por cima do bairro e pousaram ali quando perceberam o que estava acontecendo ali. Eles chegavam e já ficavam rindo da cara daqueles pobres coitados. Durante a parte em que todas as cortinas estavam fechadas, eles diziam à mente das pessoas:

É isso mesmo! Faz assim!

E outro dizia:

Ae! Agora assim!

Então eles caiam na risada e comentavam:

- Otários!

- Otários!

Vários daqueles demônios que estavam ali, aproveitaram a chance para entrarem nas pessoas que estavam ali. Eles entravam pelo órgão sexual da pessoa e ficavam escondidos em partes da mente deles até que chegasse o momento de se revelarem. Vários saíram dali endemoninhados sem saber. Claro, nós não sentimos nada quando isso acontece. Também, se sentíssemos, saberíamos que tinha algo de errado. Os demônios são espertos e sabem disso, por isso, quando entram, não deixam que a pessoa perceba.

Mas depois que acabou, eles ficaram ali conversando por um longo tempo. Alguns ainda estavam nus e outros somente com parte das roupas com as quais eles vieram. E foi assim que Karen conheceu Carlos. Também foi assim que Katty e Hélio começaram a namorar. Aquela era a primeira vez que Sofí participava de uma festa daquela, porém ela já via muitos sites na internet que falava disso e um demônio a fez ficar com vontade de fazer aquilo. Então, quando Suelen disse que iria fazer essa festa, ela logo se dispôs a ajudar.

Depois, quando chegou a tarde, todos se vestiram e foram embora. Vários garotos ali pediram para vir mais vezes na casa de Suelen para fazerem aquilo, outros meninos e meninas pediram para ela fazer aquela festa mais de uma vez no ano, pois eles tinham gostado muito. Porém Suelen disse que não faria, pois os pais dela não poderiam saber de jeito nenhum. Inclusive, ela os advertiu:

Não é pra vocês contarem isso a absolutamente ninguém! Ouviram?! Nem é pra vocês ficarem comentando sobre isso! Nem entre vocês mesmos!

Hélio:

Mas eu vou poder conversar com o Carlos sobre isso, não posso? Ele também está aqui.

Suelen:

Nunca! Se ficar sabendo que alguém ouviu vocês conversando sobre isso, eu proíbo vocês de virem à festa no ano que vem! Entendeu?!

Hélio:

Ok, ok...

Carlos:

Então vamos fazer um pacto de segredo aqui. E quem contar será expulso do nosso meio. Nossa líder será a Suelen e só chamaremos alguém se ela deixar... E quem tentar fazer de outro jeito, vai se ver comigo pessoalmente.

Suelen ficou surpresa com isso e disse:

Gostei de você, Carlos.

Então eles fizeram um pacto e depois foram embora. Suelen destrancou a porta e ficou dando tchau para todos de pé ao lado da porta. Todos iam saindo da casa de Suelen quando dois meninos de 05 a 06 anos de idade passaram em frente ao portãozinho e viram Suelen. Ela estava vestida apenas com um sobretudo de tecido transparente, portanto, os meninos viram o corpo nu de Suelen por baixo da roupa. Eles ficaram surpresos e Suelen disse:

O que vocês estão olhando?! Vaza daqui!

Então os meninos saíram correndo. Alguns riram dos meninos, mas ninguém fez nada. E depois disso, a vida de cada um foi continuando. Até que aquilo aconteceu de repente.

E essa é a realidade de algumas pessoas pelo mundo a fora. Isso existe de verdade e não é uma coisa legal. Aqui eu tentei expor um pouco da realidade que acontece nessas festas. Claro que isso não acontece só na Alemanha. Como eu disse antes, isso pode acontecer em vários lugares do mundo todo. Por tanto, cuidem-se para que não aconteça com você. Vocês viram o que os demônios fazem. E acredite: Todas as vezes que essas festas acontecem, os demônios aproveitam para fazerem a mesma coisa que fizeram aqui.

Então é isso... A partir do próximo capítulo a história volta ao seu tempo normal. Desculpe-me se você ficou desconfortável ao ler esse capítulo, mas essa é a verdade no mundo hoje e ela não é bonita de se ver. Mas, enfim... A partir do próximo capítulo as coisas começam a esquentar e as coisas violentas começam a acontecer! Um lapso de tempo de 03 anos e meio é contado e então... O terror começa! Se você acha que até agora não tem acontecido nada, espere até as coisas começarem a acontecer... Você vai ficar até desorientado! Acompanhe!

Continua...